Arquivo Pessoal |
É de estarrecer ouvir de um Deputado Federal, em discurso proferido em palanque, para ser ouvido por centenas e centenas de cidadãos, um exemplo do que é ser aético. As expressões usadas para designar a Presidente da República do Brasil foram revoltantes. A língua portuguesa é rica no seu vocabulário e no seu léxico. Expressar um pensamento, uma opinião traz consigo também o grau comparativo da educação do orador.
Não são somente os acadêmicos que se expressam da forma correta exigida pela cidadania, mas sim, todo aquele que aprendeu, desde cedo, que o respeito se revela nos atos e nas palavras.
O brasileiro, no seu linguajar, já substituiu várias palavras irreverentes, cruas por expressões amenas, menos contundentes, mais leves e até românticas, como por exemplo, "fazer amor". Lógico que não se pode chegar ao romantismo quando a exigência de uma reprimenda tem que ser traduzida numa palavra verdadeira. Dizer a uma pessoa que está inoperante é mais civilizado que chamá-la por um sinônimo vulgar,por um termo enquadrado em reles palavreado.
Os partidos políticos deveriam exigir de seus filiados o comportamento moral e ético. Esse comportamento, assim, seria preservado mesmo quando expressarem uma opinião, uma análise, uma qualificação de foro íntimo sobre quem desejam atingir.
O Deputado Federal baixa o nível da sua posição, quando despreza a ÉTICA!
"CESSE TUDO QUANTO A MUSA ANTIGA CANTA,
QUE UM PODER MAIS ALTO SE LEVANTA"
Reforçando minha opinião - no caso, a ÉTICA!
* MARIA LYGIA DE BORGES GARCIA é poetisa, escritora, ex-primeira-dama de Cuiabá e de Mato Grosso e escreve para HiperNotícias.
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Ubirajara Itagi 06/05/2014
Concordo, Dona Maria... mas nem mesmo os netos, muitas vezes, sabem tratar as coisas com ética. Não é mesmo?
1 comentários