Wanda Chase, jornalista, apresentadora e ativista, morreu na noite de quarta-feira, 2, ao passar por uma cirurgia de aneurisma de aorta em Salvador. O procedimento estava sendo realizado no Hospital Teresa de Lisieux.
A notícia foi confirmada pela família da jornalista. Wanda começou a apresentar problemas de saúde há cerca de um mês, após uma virose. Ela foi diagnosticada com uma infecção urinária e, em seguida, uma infecção intestinal.
"Sua partida deixa um vazio irreparável, mas seu legado de luta, perseverança e paixão pela vida e pela justiça social continuará a inspirar gerações futuras. Para nós, seus familiares, Wanda é referência de alegria, determinação, sensatez, honestidade e competência", diz o comunicado publicado nas redes sociais.
Segundo o G1, ela deu entrada no hospital na quarta-feira e recebeu o diagnóstico de aneurisma dissecante da aorta, que ocorre quando a camada interna da aorta se rompe. A jornalista entrou em cirurgia por volta das 17h. Sua morte foi comunicada para a família cerca de seis horas depois.
O velório da jornalista acontecerá na sexta-feira, 4, a partir das 13h, no Cemitério Campo Santo, em Salvador.
Trajetória na comunicação
Nascida no Amazonas, Wanda Chase se mudou para a Bahia em 1991, se tornando grande referência para o jornalismo do Estado.
Ela trabalhou na TV Bahia por 27 anos, consolidando sua carreira e se tornando ativista do movimento negro. Também trabalhou na Rede Manchete, TV Cabo Branco e Rede Globo Nordeste, além de ter sido assessora de imprensa da banda Olodum.
Quando se aposentou, passou a escrever para o portal iBahia como colunista. Ao longo de sua carreira, Wanda Chase acumulou 45 prêmios.
Em 2002, Wanda recebeu o Título de Cidadã Soteropolitana, concedido pela Câmara Municipal de Salvador. Ela receberia o Título de Cidadã Baiana pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em março, mas a cerimônia precisou ser adiada por problemas de saúde da jornalista.
*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais
(Com Agência Estado)
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