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Saúde e Bem-estar Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, 11:47 - A | A

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Quinta-feira, 26 de Setembro de 2024, 11h:47 - A | A

Exame toxicológico pré-admissional: quem deve pagar?

Lei define a responsabilidade pelo custo do exame toxicológico pré-admissional, refletindo o compromisso com a segurança e a conformidade no ambiente de trabalho

REDAÇÃO

Reprodução

ARTIGO

 

A exigência de exames toxicológicos pré-admissionais tem se tornado uma prática comum em diversos setores, especialmente em profissões que demandam altos níveis de responsabilidade, como transporte e operação de maquinário pesado. Entretanto, uma questão recorrente é: quem deve arcar com o custo desses exames?

O exame toxicológico pré-admissional é um teste realizado antes da contratação de um novo funcionário para verificar a presença de substâncias psicoativas, como drogas e álcool, no organismo. Esse exame visa garantir que o candidato esteja em condições de exercer suas funções de forma segura e responsável, especialmente em cargos que exigem atenção e controle motor refinado.

A prática é regulamentada por leis e normas que visam a segurança no ambiente de trabalho e a proteção dos trabalhadores e demais pessoas envolvidas nas atividades desempenhadas pelos funcionários.

Regras e diretrizes sobre o custo

A legislação brasileira, em particular a Lei 13.103/2015, estabelece que o custo do exame toxicológico pré-admissional deve ser arcado pelo empregador. Essa lei, que regula a profissão de motorista e a realização de exames toxicológicos, determina que o empregador é responsável pelo pagamento integral do exame, desde a coleta do material até a obtenção dos resultados. Isso se aplica especialmente a motoristas de veículos de carga e outros profissionais que necessitam de uma CNH em categorias específicas.

Sendo assim, geralmente, as empresas que exigem o exame toxicológico pré-admissional optam por arcar com o custo do teste como parte de seus procedimentos de contratação. Isso é frequentemente visto como um investimento na segurança e na conformidade regulatória. Para setores como transporte e construção, onde a segurança é uma prioridade, a cobertura dos custos pelo empregador é uma prática comum e esperada.

Impacto na contratação e na imagem da empresa

A forma como uma empresa lida com o valor do exame toxicológico pré-admissional pode impactar sua reputação e atração de talentos. Empresas que seguem as leis e cobrem o custo dos exames são frequentemente vistas de forma mais favorável por candidatos, pois isso demonstra um compromisso com a segurança e a equidade no processo de contratação.

Como a empresa deve proceder após o resultado do exame?

Após a realização do exame toxicológico, a empresa deve proceder com o resultado com total atenção e conformidade com as normas legais e éticas. O empregador deve garantir que o resultado do exame seja mantido em sigilo, acessível apenas ao próprio trabalhador e ao departamento de recursos humanos para análise de conformidade com os requisitos do cargo.

Se o exame resultar em uma detecção positiva para substâncias proibidas, a empresa deve seguir os procedimentos estabelecidos pela legislação e suas políticas internas, que podem incluir a comunicação ao trabalhador e a possibilidade de um novo exame. Em caso de resultado negativo, a empresa deve prosseguir com o processo de contratação normalmente. É importante que a empresa trate todos os dados e resultados com a máxima confidencialidade para proteger a privacidade do trabalhador e assegurar a integridade do processo de contratação.

O exame toxicológico pré-admissional é uma ferramenta importante para garantir a segurança no ambiente de trabalho, especialmente em setores críticos. No Brasil, a responsabilidade pelo custo desse exame recai sobre o empregador, conforme estabelecido pela legislação. Com práticas justas e uma comunicação transparente, é possível promover uma abordagem equilibrada e eficiente para a realização desses exames e para a segurança no local de trabalho.

 

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