A vereadora Baixinha Giraldelli (Solidariedade) expressou indignação na sessão da Câmara Municipal de Cuiabá desta terça-feira (1º), denunciando o que considera ser censura e discriminação por parte de seus colegas. A vereadora alega que está sendo impedida de apresentar seus projetos e indicações à população, devido à limitação de inscritos para fala imposta pela Casa.
Segundo a vereadora, o tempo de fala é limitado a 10 vereadores inscritos por sessão, o que considera insuficiente para que os parlamentares possam apresentar suas propostas. Além disso, Baixinha diz que a regra não se aplica a todos, e algumas vezes, um parlamentar usa a palavra após o décimo inscrito, mas essa possibilidade é negada a ela.
“Eu acredito que sim (sou discriminada), porque poderia aumentar para mais pessoas, os vereadores têm direito de falar. Eu sou contra, se está no regimento 10, aumenta para 15, 20, mas que tem o direito de falar. Eu estou aqui para trabalhar, não para ficar escondendo”, afirmou.
Ela afirma que, mesmo chegando mais cedo para se inscrever, frequentemente é impedida de falar, seja por problemas técnicos ou por não ser chamada. Ela defende que a quantidade de inscritos seja aumentada para que todos os vereadores possam exercer seu direito de se comunicar com a população.
A vereadora também denunciou que um de seus projetos, que previa a distribuição de fraldas descartáveis para idosos e pessoas com deficiência, foi negado pela Câmara. Ela criticou a decisão afirmando que os "invisíveis não têm direito" e que a Casa está priorizando outras questões.
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