O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, convocou os brasileiros para manifestar contra o “abuso” do Supremo Tribunal Federal (STF), horas depois de ser alvo de um mandado de busca e apreensão expedido pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. A Polícia Federal (PF) esteve na casa de Galvan em Sinop (500 km de Cuiabá), na manhã sexta-feira (20), para cumprir o mandando.
Em vídeo publicado nas redes sociais, Galvan chama os “brasileiros de bem” para ocupar as ruas no dia 7 de Setembro, data que se comemora a independência do Brasil. O presidente gravou o vídeo, logo após ser avisado por sua filha de um mandado cumprido contra ele.
“Convoco todos vocês brasileiros de bem. Vamos as ruas dia sete de Setembro, principalmente em Brasília e na Avenida Paulista. Onde vocês estiverem protestem contra essa abusividade contra o Supremo Tribunal Federal”, diz o presidente da Aprosoja.
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Galvan relata que, segundo a sua filha, a PF foi muito educada durante busca e que não apreendeu nada em sua casa. Ele afirma que sua liderança levou com que o ministro expedisse uma ordem contra ele.
“Eu juntamente com outras lideranças rurais do país inteiro criei um movimento, o Verde e Amarelo, em 2017. Justamente pela abusividade do Supremo [STF] que veio a reverter as decisões do Funrural. Utilizamos esse movimento para protestar com certeza absoluta, como vamos utilizar agora dia sete. Essa liderança que eu exerço perante aos nossos produtores rurais do Brasil me levou a ser presidente da Aprosoja Brasil, mas por isso quero dizer que essa intimação que chegou na minha casa”, argumenta.
Veja vídeo:
Operação
Galvan foi alvo de um mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga atos violentos e ameaçadores contra a democracia. A operação também investiga o cantor e ex-deputado Sérgio Reis e o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), que também foram alvos da ação policial.
Ao todo, foram 13 mandados de busca e apreensão autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes e atendem a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os agentes disseram que foram cumpridos mandados no Distrito Federal (1), Santa Catarina (6), São Paulo (2), Rio de Janeiro (1), Ceará (1) e Paraná (1).
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