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Política Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 14:17 - A | A

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Quarta-feira, 07 de Dezembro de 2016, 14h:17 - A | A

OPERAÇÃO RÊMORA

Presidente da AL afirma que vai à Justiça por falsas acusações de delator

JESSICA BACHEGA

O presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), nega que tenha sido beneficiado com dinheiro ilícito. O nome do parlamentar foi citado pelo empresário Giovani Guizardi, delator da Operação Rêmora, que apura cobrança de propina Secretaria de Estado de Educação (Seduc),

 

Alan Cosme/HiperNoticias

guilherme maluf

 Deputado Guilherme Maluf

“É muito fácil acusar uma pessoa sem apresentar provas, quero que isso seja esclarecido. Estou à disposição para qualquer esclarecimento e as acusações têm que ser provados, caso contrário eu vou acionar a Justiça contra todas as pessoas que usaram meu nome”, frisou o deputado.

 

As declarações de Maluf foram feitas durante em entrevista a Rádio Capital FM, nesta quarta-feira (7). O parlamentar ainda ressalta que há contradição no que o empresário diz. “Uma hora ele fala que eu não pedi nada, depois afirma que eu recebia 25% do valor”.

 

Guizardi afirmou que o parlamentar recebeu recebia 25% dos valores arrecadados com a cobrança de propina dos empresários investigados na Operação.

 

O delator narrou ao Ministério Público Estadual (MPE) que enquanto esteve atuando como “agente de cobrança” na organização, o grupo arrecadou cerca de R$ 1 milhão. Afirma ainda que viu Maluf saindo com caixa, a qual estaria supostamente parte da propina, no buffet de seu primo, Alan Malouf.

 

O deputado afirma que nunca teve relação de proximidade com Guizardi e que não se sente responsável pela ação ilícita dos servidores Wander dos Reis e Moises Dias, presos na Operação e acusados de promover as fraudes nas licitações na Secretaria. Os dois foram indicações do deputado.

 

“Eu participei da indicação de muitos servidores para o governo, isso é comum, mas de forma alguma avalizei a atitude deles e essa história ainda vai mudar muito”, reforça. Os dois ex-servidores estão 

 

O deputado cita que mais de 10 anos de vida pública e sua família está em Cuiabá há mais de 50 anos. “Ninguém está acima da lei, nem a família  Maluf ou qualquer outra família. Queremos que tudo seja apurado e esclarecido”, ressaltou. 

 

Distribuição do dinheiro desviado

 

Conforme a delação do empresário Giovani Guizardi, o deputado Guilherme Maluf ficava com 25% do valores arrecadados ilegalmente, outros 25% eram destinados para o ex-secretário da pasta, Permínio Pinto, que está preso e 25% encaminhado para empresário Alan Malouf, que também é investigado na Operação Sodoma 4.

 

O valor restante era dividido entre os servidores Fábio Frigeri e Wander dos Reis, que ficavam com 5%. Já Guizardi, que era responsável por intermediar as cobranças entre o grupo de servidores e os empresários, recebia 10% dos valores arrecadados.

 

 

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