A Prefeitura de Cuiabá negou que estejam em curso greves nos setores de urgência e emergência do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Por meio de nota veiculada nesta terça-feira (10), o Executivo municipal afirmou que a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) tem feito os pagamentos a empresa Pro Ativa responsável pela prestação de serviço, se eximindo de futuras paralisações. O Alencastro também garantiu que os estoques de medicamentos são suficientes para atender a demanda de atendimentos até fevereiro de 2025.
"Importante ressaltar que a Prefeitura Municipal de Cuiabá não possui vínculo direto com os médicos ou profissionais que atuam no setor de urgência e emergência, visto que o contrato é firmado com a empresa terceirizada, a qual tem a responsabilidade de regularizar todas as pendências salariais de seus colaboradores", menciona trecho do documento.
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Em outra nota, publicada em nome da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a Prefeitura se defende dos apontamentos feitos pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo. Segundo o texto, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não foi convidado a participar de reunião na Assembleia Legislativa para discutir a suposta superlotação das unidades de saúde e falta de pagamento aos servidores.
A SMS asseverou que os salários dos funcionários "estão em dia". A pasta ainda se comprometeu a finalizar o pagamento do 13° salário e das rescisões atrasadas até 20 de dezembro, já o adicional de insalubridade será depositado nas contas dos trabalhadores ainda nesta terça.
ESTOQUE DE REMÉDIOS
Outra provocação feita por Sérgio Ricardo foi para que Emanuel Pinheiro tornasse público à transição os números do Centro de Distribuição de deo de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC) para que o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) possa planejar os primeiros meses da gestão. A SMS afirmou que o estoque "encontra-se abastecido com medicamentos suficientes para atender até o mês de fevereiro de 2025".
"Além disso, os contratos de serviços essenciais foram renovados para garantir a continuidade das atividades durante a transição e início de gestão, e a equipe de transição está totalmente informada sobre todas essas questões", esclareceu.
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