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Política Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024, 11:17 - A | A

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Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024, 11h:17 - A | A

SEM CULPA NO "CAOS"

Mendes contrapõe Emanuel e assevera que Cuiabá recebe para atender pacientes do interior

Prefeito tem atribuído superlotação das unidades de saúde ao fluxo de cidades vizinhas, porém, Mauro explicou que o Executivo municipal tem repasses do governo de MT e da União

CAMILA RIBEIRO/ALINE COÊLHO
Da Redação/Do Local

O governador Mauro Mendes (UB) contrapôs o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e afirmou que o Executivo municipal recebe repasses de duas fontes – o governo de Mato Grosso e a União – para suprir a demanda de atendimento de pacientes do interior. Emanuel tem atribuído a superlotação das unidades de saúde ao fluxo das cidades vizinhas. Mauro o rebateu com uma provocação, afirmando que Pinheiro "quer receber, mas não quer prestar serviço". 

LEIA MAIS: Mauro Mendes diz que "não tem sentido" pedir intervenção na Saúde de Cuiabá

"Eu fui prefeito de Cuiabá, se alguém quer discutir sobre saúde, tem que se preparar. Cuiabá recebe por isso. Cuiabá recebe dinheiro do Estado e da União para atender o interior", afirmou nesta segunda-feira (9). "Cuiabá é gestão plena, quem faz esse discurso não entende nada de saúde", continuou o governador.

De acordo com Emanuel Pinheiro, Mendes cortou os repasses de R$ 5 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), interferindo na arrecadação e na receita da Prefeitura de Cuiabá. Mauro negou.

"Vocês acreditam na conversa dele? Senhores, eles que devem explicar isso. O caos na saúde está configurado", falou o governador. "Então, corta o financiamento do Estado, corta o financiamento da União", sugeriu Mauro.

SUPERLOTAÇÃO

A Assembleia Legislativa promoveu uma reunião com nesta segunda-feira (9) com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo, e o desembargador Orlando Perri. Conforme Sérgio Ricardo, os 600 leitos de hospitais públicos de Cuiabá estão ocupados e há pacientes "morrendo" por falta de vaga. O presidente da Corte de Contas adiantou que convocará o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) para audiência de conciliação para evitar que o "caos" na Secretaria Municipal de Saúde seja repassado a nova gestão. 

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