O governador Mauro Mendes (UB) contrapôs o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e afirmou que o Executivo municipal recebe repasses de duas fontes – o governo de Mato Grosso e a União – para suprir a demanda de atendimento de pacientes do interior. Emanuel tem atribuído a superlotação das unidades de saúde ao fluxo das cidades vizinhas. Mauro o rebateu com uma provocação, afirmando que Pinheiro "quer receber, mas não quer prestar serviço".
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"Eu fui prefeito de Cuiabá, se alguém quer discutir sobre saúde, tem que se preparar. Cuiabá recebe por isso. Cuiabá recebe dinheiro do Estado e da União para atender o interior", afirmou nesta segunda-feira (9). "Cuiabá é gestão plena, quem faz esse discurso não entende nada de saúde", continuou o governador.
De acordo com Emanuel Pinheiro, Mendes cortou os repasses de R$ 5 milhões do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), interferindo na arrecadação e na receita da Prefeitura de Cuiabá. Mauro negou.
"Vocês acreditam na conversa dele? Senhores, eles que devem explicar isso. O caos na saúde está configurado", falou o governador. "Então, corta o financiamento do Estado, corta o financiamento da União", sugeriu Mauro.
SUPERLOTAÇÃO
A Assembleia Legislativa promoveu uma reunião com nesta segunda-feira (9) com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo, e o desembargador Orlando Perri. Conforme Sérgio Ricardo, os 600 leitos de hospitais públicos de Cuiabá estão ocupados e há pacientes "morrendo" por falta de vaga. O presidente da Corte de Contas adiantou que convocará o atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o prefeito eleito Abilio Brunini (PL) para audiência de conciliação para evitar que o "caos" na Secretaria Municipal de Saúde seja repassado a nova gestão.
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