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Política Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024, 16:30 - A | A

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Segunda-feira, 09 de Dezembro de 2024, 16h:30 - A | A

CABERÁ A ABILIO

"Intervenção não dá mais", dispara Botelho sobre crise na Saúde de Cuiabá

O presidente da AL destacou que gestão Emanuel Pinheiro está no fim e próximo prefeito irá "arrumar a questão"

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou ser contrário a uma nova intervenção na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Cuiabá. O deputado estadual acompanha o entendimento do governador Mauro Mendes (União Brasil). Os dois conversaram na manhã desta segunda-feira (8), horas antes de Botelho chegar à AL para os últimos ajustes antes de realizar reunião no Colégio de Líderes para discutir a crise na setor. O secretário de Saúde da Capital, Deixer Teixeira, e do Estado, Gilberto Figueiredo (União Brasil), foram convocados para o debate.  

"Eu acredito que intervenção não dá mais. Eu também conversei com o governador agora de manhã sobre isso, ele não concorda mais, faltam poucos dias e não tem como fazer intervenção. Ele está provando que o Estado está em dia e, na verdade, o problema é da gestão, da Prefeitura. A Prefeiura tem que ser penalizada por isso", falou o presidente da AL à imprensa. 

Botelho destacou que a gestão de Emanuel Pinheiro (MDB) caminha para a reta final e indicou que caberá ao prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), "arrumar a questão", promover mudanças para regularizar os atendimentos. Durante os dois mandatos de Emanuel, a Pasta foi marcada por mais de 20 operações policiaispara investigar supostos esquemas de desvio de dinheiro.

A desconfiança de corrupção somada à falta de medicamentos e paralisações de prestadores de serviços, motivou o Ministério Público (MP-MT) a recomendar que o governo de Mato Grosso assumisse a operação da Saúde de Cuiabá. Porém, o mesmo não deve se repetir mais em 2024, opinou o presidente da AL. 

"Eu acho que esse momento não tem do que se falar de intervenção. Faltam poucos dias é só iria gerar mais confusões, depois distribuir mais responsabilidades. Quem tem que se responsabilizar é quem está lá e que vai terminar", finalizou. 

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