Mayke Toscano/Hipernoticias |
Vererador Deucimar Silva diz que a vez é dele em assumir a vaga na Assembleia Legislativa |
“Se o Deucimar assumir eu retorno logo em seguida”. A afirmação é do deputado estadual Airton Rondina, o Português (PSD), ao justificar a licença pedida e aprovada nesta quarta-feira (28) em plenário.
Eleito pelo Partido Progressista, Português argumentou que está atendendo a um acordo feito internamente no seu novo partido, o PSD, que objetiva abrir espaço no Legislativo ao ex-prefeito de Jaciara, Valdizete Martins, que também trocou o PP pelo PSD e que vai tentar a eleição novamente no pleito desse ano.
O que ocorre é que o suplente da vez é o vereador cuiabano Deucimar Silva, que em 2010 disputou vaga pelo PP, sigla à qual pertence até hoje.
Para Silva assumir na Assembleia, precisa renunciar a vaga de vereador, mandato que expira no fim deste ano.
“O acordo que eu fiz, foi para beneficiar o Valdizete e não o Deucimar, caso contrário eu volto a qualquer momento”, frisou Português.
Pela “engenharia” montada pelo PSD e revelada por Português ao HiperNoticias, há um entendimento de que, mesmo com a licença, Português retorne em 60 dias para sua cadeira na Assembleia e, em seguida o deputado Luizinho Magalhães se licencia, também regimentalmente por 121 dias, mas fica afastado por apenas um mês, o mesmo ocorrendo com o deputado socialdemocrata Walter Rabello, ou seja, assim sendo, Valdizete ficaria por exatos quatro meses como deputado.
SEM SABER
Mas para que o plano do PSD saia como combinado, o suplente imediato, Deucimar Silva terá que se abdicar de assumir cadeira na Assembleia, passando a vez para Valdizete.
“Não participei de nenhum acordo e pelo que sei não há como outro suplente assumir passando por cima da minha vez que é legítima”, disse Deucimar, acrescentando que não foi comunicado ainda sobre a saída de Português.
Sobre a possibilidade de renunciar o mandato na Câmara, Deucimar argumenta que atualmente é muito importante se manter no parlamento municipal, devido a sérias acusações contra ele, que culminaram numa CPI que apura denúncias de desvio de recursos relacionados às obras de reforma da Câmara.
Porém ele admitiu estar dividido e por isso vai consultar seu partido, já que se não quiser virar deputado terá que renunciar à condição de suplente.
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