Presidente da Frente Parlamentar que defende o comércio na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) já avisou os empresários do setor que, apesar dos apelos contrários, o projeto da reforma tributária proposto pelo poder Executivo vai ser aprovado ainda neste ano.
Ele lembra que a maioria dos deputados é da base de sustentação ao governo de Pedro Taques (PSDB) e os votos da oposição e dos deputados da frente são insuficientes para evitar a aprovação. Além disso, afirma que sucessivos pedidos de vista também não teriam êxito. “Somos voto vencido”, diz.
“Mesmo que a Frente Parlamentar integralmente e mais dois ou três se proponham a ficar lá pedindo vista, devolvendo vista, ainda assim, aprova o projeto esse ano. Porque a maioria absoluta é da base do estado”.
Oscar avalia que os deputados da frente estariam “entre a cruz e a espada”. É que, apesar de comporem a Frente Paramentar, eles também são da base de sustentação ao governador, como é o seu próprio caso e do deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), que é líder do governo na Assembleia.
“Eu tenho certeza que alguns deputados da frente parlamentar estão entre a cruz e a espada, como o companheiro Dilmar, que é líder do governo e tem a missão de avançar na Assembleia com todas as matérias do Executivo. Mas, ao mesmo tempo, é um parceiro incondicional do setor do comércio”, explicou.
Durante reunião com empresários na Federação do Comércio de Mato Grosso nessa quarta-feira (7), o deputado defendeu que a lei, mesmo aprovada neste ano, passe a vigorar apenas em 2018, dando maior prazo para adaptação e debate com os empresários.
O projeto enviado pelo governo tem vacância de apenas seis meses, ou seja, a nova legislação começaria a valer em julho de 2017, se as leis setoriais também forem aprovadas.
Futuro secretário de Fazenda e atual titular de Planejameto, Gustavo Oliveira, destacou que é necessário buscar a convergência entre os setores produtivos. Segundo ele, ao contrário do comércio, outros setores defendem a votação neste ano, com vigência da lei o quanto antes.
“Alguns setores querem mais tempos, outros pedem que seja antes. O fundamental é que a gente avance com a reforma”, finaliza.
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Carlos Nunes 08/12/2016
Traduzindo em miúdos para a gente entender direito: Quem vai pagar a conta é o povo mato-grossense, O CONSUMIDOR, pois os empresários vão transferir os custos dos aumentos dos impostos para o preço dos produtos. No final, é a dona Maria lá da periferia, que vai no mercado comprar alguma produto, e constata que já aumentou de preço, aí reclama, e o empresário diz: culpa do governo!
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