O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), minimizou em entrevista ao HNT TV o peso das pesquisas durante as eleições municipais de 2024 que apontaram uma alta rejeição a sua gestão. Emanuel destacou que a maioria dos institutos de pesquisa erraram o resultado da majoritária na Capital e, por isso, podem ter se equivocado quanto a avaliação dos seus dois mandatos à frente do Alencastro.
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"As pesquisas erraram tudo na eleição desse ano, será que não erraram na avaliação do prefeito? Pesquisa erra também. Independente de qual foi o instituto, todos erraram. Acontece. Ou será que só acertaram na avaliação do prefeito?", questionou Emanuel Pinheiro ao podcast do Hipernotícias que exibe o segundo episódio da nova temporada nesta sexta-feira (22).
O Instituto Gazeta Dados divulgou em 2 de setembro um levantamento que indicou que 66% dos cuiabanos não confiam em Emanuel Pinheiro. Duas semanas depois, em 18 de setembro, pesquisa do Quaest encomendada pela TV Centro América apontou uma rejeição 60% à gestão Emanuel. O Instituto MT Dados apresentou uma queda da rejeição para 47% em 27 de setembro. Mas os números voltaram a subir na pesquisa do Atlas/Intel, o único instituto a acertar o resultado do primeiro turno das municipais em Cuiabá. O estudo da Atlas demonstrou uma rejeição de 80% ao atual prefeito.
Emanuel Pinheiro se diz vítima de ataques políticos por parte do governador Mauro Mendes (União Brasil). Ele afirma que sua gestão é atacada diariamente, colocando os cuiabanos contra ele.
"Vamos considerar que os institutos tenham acertado. Sobreviver a esse ataque contínuo, a essa metralhadora giratória patrocinada pelo governo do Estado, uma perseguição política implacável para jogar a população cuiabana contra o prefeito da Capital, sem falsa modéstia, só Emanuel Pinheiro. Ninguém daria conta", disparou.
Os oito anos de mandato de Emanuel foram marcados por mais 20 operações policiais. A maior parte teve como alvo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), logo após a pandemia da covid-19 que liberou contratação de serviços e insumos sem a necessidade de licitações, abrindo margem para compras com valores acima da prática do mercado. O prefeito destacou que até o momento os inquéritos que o investigam não conseguiram atribuir provas o incriminar.
"Eles não conseguem provar nada e não provam. Essas 20 operações, a maioria provocada, quadse 10 já estão arquivadas, nem saíram do inquérito", disse. "Tem um (processo) que está levando quatro, cinco anos, e os poucas que andaram vão virar denúncia, mas o Superior Tribunal decidiu que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso era incompetente para julgar o prefeito de Cuiabá", pontuou ao Emanuel ao HNT TV.
Conforme Emanuel, a intenção do seu desafeto é "provocar o caos" e dissiminar "fake news". "Mentiras, notícias distorcidas. Tem coisa que é verdade, também sou ser humano, também erro. É claro que isso causa rejeição. Mas pergunta o por que, eles não sabe nem responder", falou. "O tempo é o senhor da rzaão. Só o tempo vai colocar o pingo no 'i' e fazer esse recorte histórico que foi a gestão Emanuel Pinheiro e a isenção do tempo vai poder avaliar sem paixões políticas, interesses de poder", encerrou o prefeito.
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