A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), é a primeira mulher a responder por processo disciplinar que pode resultar na cassação do seu mandato. A parlamentar é alvo de denúncias por supostas “rachadinhas” em seu gabinete.
Nos registros da Câmara Legislativa de Cuiabá, a única mulher a ser condenada foi a ex-vereadora Francisca Emília Santana Nunes, conhecida como Chica Nunes, sentenciada em 2021 a devolver R$ 6,3 milhões ao município, além de perder os direitos políticos por 10 anos. Porém, o mandato de Chica já havia acabado quando saiu o resultado do julgamento.
Nesta segunda-feira (15), a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar acolheu o requerimento de Luis Claudio (PP) e optou por não arquivar o processo. O pedido do progressista somou-se ao requerimento de Eleus Amorim (Cidadania) e do procurador da Câmara Municipal de Sapezal, Juliano Rafael Teixeira Enamoto.
A solicitação de Enamoto foi recebida pelo presidente da Comissão, Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), na tarde de segunda e repassada ao chefe do Legislativo municipal, Chico 2000 (PL), para que o documento fosse lido em plenário. A petição foi lida na manhã desta terça-feira, durante a sessão ordinária da Casa de Leis, que segue em andamento.
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FALTA RELATOR
Compõem a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar o vereador Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania), eleito presidente do grupo de trabalho, e os pares Kássio Coelho (Patriota) e Wilson Kero Kero (Podemos). O relator do caso está pendente. Coelho e Kero Kero se esquivaram da decisão. Rodrigo se dispôs a acumular a função, porém, foi barrado por questão regimental. Coelho, disse ao HNT que foi convidado pelo presidente e “pediu um tempo” para avaliar a viabilidade, uma vez que é o único membro da Comissão atuante desde 2022 e já vem como relator do caso Paccola.
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