O presidente em exercício da Assembleia Legislativa (ALMT), Dilmar Dal Bosco (DEM), esclareceu para a imprensa, na manhã desta quarta-feira (3), que não houve arquivamento do Projeto de Lei (PL) 862/2021, do governo do Estado, que cria o Conselho Estadual dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBTQIA+), mas sim um adiamento, tendo em vista que existem outras matérias em tramitação na Casa.
O pedido de arquivamento foi solicitado pelo pastor evangélico e deputado Sebastião Rezende (PSC), que alega que um conselho dessa natureza pode trazer prejuízo para a coletividade, porque “privilegia um determinado grupo em detrimento de tantos outros”.
Na proposta encaminhada pelo Executivo, o governador Mauro Mendes (DEM) cita a necessidade de criar políticas públicas para garantir a participação da população LGBT+ no processo social, econômico, político e cultural do Estado.
“Eu recebi o pedido dele para fazer a avaliação. Ele (Sebastião) não quer que seja tramitado agora. Temos tantas matérias para serem analisadas e isso não quer dizer que não pode ser avaliado. O arquivamento tem que ser pedido pelo governo do Estado. Eu estou presidente na Assembleia e recebi ofício como a gente recebe ofício de vários colegas deputados indagando e pedindo informações como qualquer coisa. Nós temos tantas matérias para serem tramitadas e acho que não é o momento”, justifica Dilmar.
O deputado Thiago Silva (MDB) também se manifestou a respeito do projeto e defendeu que ele seja arquivado, por acreditar que não há a necessidade de criar um novo conselho, porque já existem outros mecanismos para defender todos os seguimentos.
“Existem vários conselhos em todo o Estado e eu acho que a gente for criar cada conselho, com todo o respeito ao LGBT, mas eu acredito que já tem outros mecanismos de direitos humanos para que a gente possa debater o direito de todos os seguimentos”, declarou à imprensa, na manhã desta quarta-feira (3).
Thiago ainda comentou sobre o projeto do deputado estadual Gilberto Cattani (PSL), que pretende vedar o uso de pronome neutro nas escolas de Mato Grosso.
“Eu sou favorável ao projeto. Acho que a gente tem que respeitar as regras da língua portuguesa e usar o pronome. Eu defendo isso e sou a favor do projeto dele. Vamos trabalhar para que o projeto seja aprovado”, pontuou.
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Luiz Carlos 04/11/2021
Este pastor que foi mexer com está situação aí tem que procurar o que fazer está desesperado porque o voto de cabresto das igrejas acabou quem reunia os irmãos para ele pedir votos morreu não faz nada agora fica mexendo com uma classe deste tão querida porém úmida Desta sem noção
1 comentários