O delator da Ararath Marcos Tolentino e o empresário cuiabano Danilo Berndt Trento irão depor na Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Pandemia do Senado, na próxima terça-feira (14) e quinta-feira (16), respectivamente, em Brasília. No caso de Toletino, a Casa estuda a possibilidade de condução coercitiva, já que ele não se apresentou na primeira convocação.
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Conforme o Senado Federal, Marcos Tolentino é acusado de ser “sócio oculto” da empresa FIB Bank, que teria oferecido a empresa Precisa uma garantia irregular no fechamento do contrato da vacina indiana Covaxin. Segundo os senadores, ele seria ligado ao deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, apontado por parlamentares como articulador de negociações sob suspeita de irregularidades.
O parlamento não descarta possível condução coercitiva, já que Tolentino apresentou um atestado médico no dia 1º de setembro e não compareceu ao seu depoimento. Sua oitiva foi reagenda para o dia 14 de setembro.
Já o empresário cuiabano, de acordo com o seu documento de convocação, foi chamado para prestar explicações sobre movimentações bancárias que ultrapassam os R$ 2 milhões, o que foi considerado incompatível pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Danilo é apontado como sócio oculto do empresário Francisco Emerson Maximiano, dono da Primares Holding e Participações.
O empresário é sócio da Primacial Holding Participações que tem a sede no mesmo endereço da Primares Holding Participações.
Danilo e Francisco teriam viajados à Índia para negociar teste de Covid-19 e doses da vacina Coxavin. Danilo e Francisco são acusados de cobrar propinas em negociações para aquisição da vacina.Francisco também foi intimado para prestar esclarecimentos na CPI.
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