O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (PSB), decidiu colocar na ordem do dia o debate sobre a utilização do Fundo Estadual de Transportes e Habitação - Fethab Comoddities - para cobrir os gastos com a saúde pública do Estado. Botelho rebateu as lideranças do setor produtivo que não aceitam que o Fundo seja remanejado para outro setor.
“O setor produtivo tem que entender de uma vez por toda que os trabalhadores dele dependem da saúde pública e todos precisam dar sua parcela de contribuição. Por isso vamos debater na Assembleia essa contribuição”, disse Botelho na última sexta-feira (26).
O chefe do Poder Legislativo também cobrou a compreensão dos produtores para evitar um colapso sem precedentes na saúde pública. “Precisamos de infraestrutura e melhoria nas estradas, mas a saúde pública não pode ser encarada unicamente como uma tarefa exclusiva do município”, declarou.
O parlamentar ainda não descartou a possibilidade de atrasar repasses financeiros em obras para ajudar na saúde pública.
“Nós podemos atrasar o cronograma de determinadas obras e assim repassar o dinheiro para a saúde. O Estado tem a obrigação de auxiliar municípios e evitar que pessoas morram”, disse.
Já megaprodutor Eraí Maggi (PP) rechaçou qualquer possibilidade de aceitar o desvio do Fethab para a saúde pública.
"Sou contra. Se mexerem no fethab, eu não aceito e estou fora. Se tirarem o dinheiro para a manutenção das estradas aí que veremos em cinco anos pessoas morrerem nas estrada de Mato Grosso por conta de buracos e da má qualidade. Se fizerem isso os filhos dos produtores e trabalhadores rurais morrerão nas estradas", desabafou Eraí, ameaçando em retirar o apaio ao governo Pedro Taques (PSDB).
"Estou para somar e ajudar. Agora se retirarem um compromisso com os produtores eu estou fora e não contem comigo pra mais nada",
afirmou.
Eraí Maggi ainda disse que o problema do Estado é o gastp excessivo com a folha de pagamento. "Dinheiro tem, recurso tem. O que precisa é enxugar a maquina. gastam demais com a folha de pagamento. E isso vem desde gestões anteriores. Mas é preciso por fim nisso. Tanto dinheiro que o Estado tem e não consegue resolver o problema da saúde", finalizou.
Já o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), mostra-se contrário a qualquer alteração na estrutura do Fethab. Porém, o Fethab Diesel ele aceita discutir uma contribuição à Saúde Pública.
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Benedito costa 29/05/2017
Eu acho que se enxugar bem o TCE, MPE, TJMT e ALMT? Poderiam ter esse recurso assegurado a saude e que essas instituiçoes pederaim gerir esses recursos pra saude. Iraí tambem poderia criar uma frente empresarial e angariar fundos pra colaborar com a saude.
joaoderondonopolis 28/05/2017
Se taxasse no mínimo o agro negócio, o governador teria dinheiro mensal que daria para pagar quase 4 folhas de pagamento. Isto num percentual quase simbólico. Esta faltando coragem do governador e vontade de resolver os problemas do estado, ou ele está a trabalho do agro?.
2 comentários