O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), rechaçou a demora do Instiuto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para liberar o retaludamento - corte dos paredões - do Portão do Inferno, na MT-251, em Chapada dos Guimarães (a 62 km de Cuiabá). Segundo Botelho, o projeto começa a ficar "inviável", uma vez que entre agosto e setembro começa o período de chuvas.
"Estamos perdendo um período que temos agora, até agosto e setembro, antes de começar as chuvas. Como é que vamos mexer naquela área com chuva? Praticamente inviável. Está faltando bom senso do Ibama e ICMBio para acelerar", asseverou Eduardo Botelho à imprensa.
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O retaludamento é a alternativa bancada pelo governo de Mato Grosso para solucionar os desmoronamentos na região, que têm exigido o bloqueio da rodovia. A situação reduziu o fluxo de turistas, prejudicando a principal atividade econômica em Chapada dos Guimarães. Botelho lamentou o fato de que uma parcela dos comerciantes está afundada em dívidas.
"Muitos estão sofrendo, estão sobrevivendo só com dívidas, rolando dívidas, a obra está atrasadíssima. Não é cabível ficar levando isso adiante, sendo que tem um município inteiro, uma região inteira aguardando essa definição", criticou o presidente da AL.
Na última semana, o governador Mauro Mendes (União Brasil) afirmou que esteve em Brasília e cobrou pessoalmente a emissão da licença. O secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), está empenhado nessa interlocução com o Ibama e o ICMBio, os órgãos se comprometeram a deliberar um posicionamento até 5 de julho.
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