O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT) e pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá, Eduardo Botelho (União Brasil), estima que a dívida da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) chegue a R$ 2 bilhões até final deste ano. O valor é R$ 800 milhões a mais do que consta no parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) assinado pelo conselheiro Antonio Joaquim pela reprovação das contas do Executivo municipal referentes ao exercício de 2022. As dívidas foram levantadas pela equipe de técnicos dedicada a construção do seu plano de governo às eleições 2024. Segundo Botelho, os números oficiais serão apresentados até o final desta semana.
"O problema é saber quanto que vai ficar até o final do ano pois a gente não tem esses dados. Mas até agora é nessa casa mesmo, eu acredito que vai chegar até R$ 2 bilhões. Essa é a projeção que tem", falou Eduardo Botelho à imprensa nesta segunda-feira (1º).
Conforme o pré-candidato, parte das dívidas foram feitas durante os dois mandatos de Emanuel à frente do Palácio Alencastro, mas também há débitos pendentes de outras gestões.
"Lógico que se tem dívidas consolidadas, de longo prazo, financiamento do FGTS, divida do INSS, financiamentos, precatórios, são várias contas. Vamos apresentar esses números essa semana ainda", explicou Botelho.
A polêmica em torno da dívida da Prefeitura de Cuiabá foi retomada após o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) e o deputado federal Abilio Brunini (PL), ambos adversários de Botelho nas urnas, mandarem indiretas sobre a situação. "Não tem ningupém certo, tem a dívida lá", rebateu o presidente da AL. "Estamos levantando o que tem até hoje e fazemos uma projeção de como pode ocorrer", finalizou.
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