O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), disse estar impedido pelo Código de Ética da Assembleia Legislativa de conduzir uma eventual sessão para votar a soltura do deputado estadual Mauro Savi (DEM), preso pelo Grupo Especial de Atuação Contra o Crime Organizado (Gaeco) na quarta-feira (9).
Botelho figura como ex-sócio de uma empresa supostamente fantasma, utilizada para lavar recursos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). Ele foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua residência e também no gabinete da presidência do Legislativo Estadual na primeira fase da Operação Bereré.
“Venho a público esclarecer que, em razão da minha pessoa figurar na condição de investigado nos autos desse Inquérito (primeira fase), declaro [...] o meu impedimento para conduzir eventual processo legislativo que trata da revogação da prisão imposta àquele parlamentar”, afirmou o presidente do Parlamento, por nota.
Eduardo Botelho ainda disse acreditar na imparcialidade do Judiciário e disse que Mauro Savi terá o direito do contraditório e ampla defesa respeitados e “certamente esclarecerá os fatos imputados a sua pessoa”. Na manhã desta sexta (11), a Procuradoria Geral da Casa emitiu parecer favorável autorizando a AL votar a necessidade da prisão do deputado.
Operação Bônus
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). O deputado estadual Mauro Savi é apontado como um dos líderes do esquema que teria desviado cerca de R$ 30 milhões.
A ação é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para desvio de recursos públicos.
A Bereré é desdobramento da delação do ex-presidente do Detran, Teodoro Lopes, mais conhecido como Dóia. Ele teria admitido um esquema de recebimento de propina da empresa FDL/EIG Mercados responsável pelo registro de contratos de financiamentos de veículos. Parte do valor arrecadado era distribuído entre integrantes do esquema.
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Manoel Ribeiro 12/05/2018
Fique quieto e bem escondidinho, deputado Botelho, porque si não o proximo a ir pro xilindró é voce e alguns de seus familiares. Voce já foi um sortudo de não ter sido afastado da Presidencia da Assembleia e nem PRESO. Seu santo é forte junto ao Tribunal de Justiça. Deixe quem quiser na Assembleia Legislativa peitar o Poder Judiciario de MT e tentar soltar o Mauro Savi.
1 comentários