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Polícia Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 15:21 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Setembro de 2024, 15h:21 - A | A

ALVOS DE OPERAÇÕES DISTINTAS

Vereadores são presos um dia antes de período que proíbe detenção de candidatos

A regra está prevista no artigo 1º do Código Eleitoral e começa a valer a partir deste sábado (21). Pela norma, os candidatos só podem ser presos em flagrante de delito

DA REDAÇÃO

Prisões dos vereadores Paulo Henrique (MDB) e Pablo Pereira (UB) foram efetuadas um dia antes do início do período em que proíbe a prisão de candidatos no período de 15 dias que antecede o primeiro turno. A regra está prevista no artigo 1º do Código Eleitoral e começa a valer a partir deste sábado (21). Pela norma, os candidatos só podem ser presos em flagrante de delito.

Paulo Henrique foi preso no bojo da Operação Pubblicare, deflagrada nesta sexta-feira (20), pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (FICCO).

A ação é um desdobramento da Operação Ragnatela, irrompida em junho desse ano. À ocasião, as investigações descortinaram um esquema de lavagem de dinheiro de membros do Comando Vermelho através de casas noturnas de Cuiabá. Os crimes eram praticados junto com servidores públicos, que facilitavam as autorizações para que a organização criminosa realizasse os eventos sem complicações.

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A apuração também apontou que um Paulo Henrique atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros. Os alvos respondem por corrupção passiva/ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, juntamente com membros da facção indiciados durante a operação Ragnatela.

Já Pablo Pereira foi preso em uma ação que ocorreu de forma simultânea a de Paulo Henrique. No entanto, as duas situações não estão relacionadas.

O vereador é investigado pela Operação Gota D’água, da Polícia Civil. Ele é tido como um dos líderes do esquema de pagamento de propina que causou prejuízo de R$ 11 milhões ao Departamento de Água e Esgoto do município de Várzea Grande (DAE-VG) . Pablo Pereira tinha como principal função exercer pressão política com a finalidade de fazer valer os objetivos do grupo criminoso.

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A Operação Gota D'Água investiga uma organização criminosa instalada na autarquia. As irregularidades foram detectadas pela presidência do órgão que, por determinação do prefeito Kalil Baracat (MDB), provocou as autoridades policiais para que desencadeassem a investigação.

A apuração identificou a cobrança de valores, por servidores públicos, para a execução de serviços que eram devidos pelo DAE aos consumidores.

Auditorias ainda revelaram prejuízos para a autarquia em razão da exclusão ilegal de débitos e também em razão de diminuição indevida de valores de faturas, tudo mediante recebimento de dinheiro por servidores. Em relação apenas às duas últimas espécies de fraudes, a estimativa é que desde 2019, a autarquia tenha sofrido um prejuízo de aproximadamente R$ 11,3 milhões. 

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