O secretário adjunto de Integração Operacional da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), coronel Fernando Tinoco Carneiro, disse, em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira (5), que o gestor da pasta, César Roveri, discute com as equipes do Corpo de Bombeiros medidas para que casos de morte durante treinamentos da corporação não voltem a ocorrer. A fala ocorreu depois da morte do aluno soldado Lucas Velozo Perez, na última semana, na Lagoa Trevisan, em Várzea Grande, que se afogou durante um treino e salvamento.
"Tivemos realizando várias reuniões e discutimos muito a respeito desse assunto [morte de Lucas Peres em treinamento]. É um assunto que está em pauta e, com certeza, as mudanças e o aprimoramento [para] evitar que aconteça fatos dessa natureza. O secretário Roveri, com sua equipe e as instituições, tem discutido a respeito do assunto. O objetivo nosso é formar profissionais capacitados para entregar um serviço de qualidade, com eficiência para a população. E, para que eles façam isso [bombeiros salvem pessoas], devem passar por um treinamento adequado. [...]. Se aconteceu é porque temos que aprimorar algo", explicou coronel Fernando.
Segundo o oficial, todas as medidas administrativas já foram adotadas com a equipe responsável pelo treinamento que vitimou Lucas Peres. Ele ainda disse que os profissionais envolvidos não estão mais à frente do curso, medida tomada como forma de não causar "desgaste" na apuração dos fatos. Coronel Fernando ainda disse que o curso com a turma de Lucas Perez terá continuidade até os alunos se formarem.
As investigações estão em andamento para apurar as circunstâncias do caso e a Sesp está em diálogo com as forças de segunça, segundo o coronel Fernando, com objetivo de aprimorar os treinamentos dos futuros profissionais da Segurança Pública para que uma tragédia semelhante a de Lucas Perez e, também, de Rodrigo Claro, que morreu da mesma forma em 2016, não volte a acontecer.
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