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Polícia Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024, 10:28 - A | A

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Sexta-feira, 06 de Setembro de 2024, 10h:28 - A | A

MANDANTE DO CRIME

Prints revelam que Romero Xavier tentou passar a imagem de bom pai para despistar polícia

Raquel Cattani foi encontrada morta na manhã do dia 19 de julho em sua propriedade rural na comunidade Pontal do Marapé, em Nova Mutum (240 km de Cuiabá). Ela foi morta com mais de 30 facadas

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Prints de conversas obtidos com exclusividade pelo g1 mostram uma conversa entre Romero Xavier em um grupo com familiares da ex-companheira, Raquel Cattani, quem ele mandou matar por não aceitar o término do relacionamento. Na conversa, ele tenta passar a imagem de ‘bom pai’ mesmo tendo ordenado que o irmão, Rodrigo Xavier, matasse a produtora rural.

Raquel Cattani foi encontrada morta na manhã do dia 19 de julho em sua propriedade rural na comunidade Pontal do Marapé, em Nova Mutum (240 km de Cuiabá). Ela foi assassinada com mais de 30 facadas.

Nos prints, datados em 18 de julho, mesmo dia em que Raquel foi morta pelo ex-cunhado, Romero aparece conversando com a sogra, Sandra Maziero Cattani, esposa do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), pai de Raquel. Romero envia vídeos das crianças, que aparecem felizes depois de ganharem presentes. “Eita, que legal. A alegria dele”, responde Sandra.

Reprodução/g1

prints

Conversa entre Romero e familiares de Raquel Cattani

Segundo o g1, a investigação conduzida pela Polícia Civil, indica que Raquel conversou com familiares até aproximadamente 20h. Dessa forma, as autoridades acreditam que Romero estava enviando imagens e vídeos no grupo com o intuito de demonstrar, futuramente, que não estava no local do crime.

A hipótese de simular um álibi se provou verdadeira. Isso porque, Romero bolou um plano para enganar a polícia. Primeiro, no dia 18, ele levou o irmão até o sítio de Raquel, onde ficou escondido até a noite, quando atacou a ex-cunhada a facadas.

Depois, Rodrigo pegou alguns pertences de Raquel, no intuito de fazer parecer que o crime se tratava de latrocínio e não feminicídio. Enquanto o crime acontecia, Romero estava em Tapurah (389 km de Cuiabá), onde convidou conhecidos para um churrasco. Posteriormente, ele foi até boates da cidade e se certificou de que seria capturado por câmeras de monitoramento que o colocavam longe da cena do crime.

Devido a dissimulação, a polícia o descartou como suspeito. No entanto, depois analisar câmeras de monitoramento e entrevistar cerca de 150 pessoas, as autoridades concluíram que Romero, de fato, não estava no local do feminicídio, mas foi ele quem havia mandado matar a produtora rural.

PRISÃO

Romero e Rodrigo estão presos desde o dia 24 de julho. Eles foram indiciados por homicídio triplamente qualificado. A polícia incluiu as qualificadoras de feminicídio, promessa de recompensa, e emboscada com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Rodrigo ainda foi indiciado pelo crime de furto, pois roubou da residência da vítima diversos pertences, entre objetos de uso pessoal e um celular.

Romero também é alvo de outro inquérito policial, pela Delegacia de Lucas do Rio Verde, pelo crime de porte irregular de arma de fogo. As armas foram apreendidas durante as buscas realizadas no curso da investigação para esclarecimento do crime.  

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