Às vésperas de completar dois meses do assassinato do ex-presidente da Ordem dos Advogados de Mato Grosso (OAB-MT), o advogado Renato Gomes Nery, a Polícia Civil ainda não tem pistas do atirador ou sobre o que teria motivado o homicídio.
Renato Nery foi alvejado quando chegava ao seu escritório na manhã de sexta-feira, 5 de julho. Um, dos sete tiros disparados, atingiu a cabeça do advogado que chegou a ser socorrido, passou por cirurgia de urgência, mas morreu na UTI de um hospital particular de Cuiabá na madrugada do dia seguinte. Até o momento, ninguém foi preso.
No final de julho, a Polícia Civil fez uma operação que mirou o sargento aposentado da Polícia Militar, Omigha de Lima Oliveira. Ele foi alvo de busca e apreensão. No entanto, se recusou a entregar a arma que as autoridades buscavam.
À época, foi apurado que Omigha era um exímio atirador e tinha histórico de envolvimento em crimes de pistolagem. Ele já foi alvo de denúncias do Ministério Público, em 2019, por homicídio. Mas, apesar das supostas evidências, a pista levou os policiais a um beco sem saída.
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Nesta terça-feira (3), a presidente da OAB, Gisela Cardoso, participou de uma reunião na Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp) para acompanhar as investigações dos homicídios de Renato Nery e de Roberto Zampieri, também morto em frente ao seu escritório, no dia 5 de dezembro de 2023.
“Visando a garantia das prerrogativas, alguns avanços importantes já estão sendo colocados em prática, enquanto outras situações precisam de ajustes, assim o diálogo é importante e precisa ser efetivo”, disse Gisela Cardoso.
A Delegada-geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, também esteve no encontro e afirmou que a corporação está cumprindo as prerrogativas da advocacia em todas as ações policiais, com o acesso aos autos policiais nas delegacias, sem necessidade de procuração e acompanhamento de advogado junto a testemunhas.
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