A Polícia Civil concluiu o inquérito, nesta quinta-feira (6), que investigou a agressão sofrida pelo psicólogo Douglas Luiz Rocha de Amorim na boate Nuun Garden em Cuiabá e optou por não indiciar o suspeito. O delegado responsável pelo caso, Flávio Stringueta, descartou o crime de homofobia como motivação para os fatos. Por isso, o caso passou a ser tratado como ‘lesão corporal leve’ e por ser um crime de menor potencial ofensivo, o suspeito não foi indiciado.
Os fatos aconteceram no dia 13 de janeiro. Douglas buscou as redes sociais para relatar as agressões. Em um vídeo, ele afirmou ter sido vítima de homofobia.Douglas contou que houve um desentendimento entre ele o suspeito no banheiro da boate, o que culminou nas agressões.
O psicólogo também disse que antes do crime, o suspeito estava o encarando.Contudo, o suspeito narra uma versão diferente. Ele alega que foi assediado por Douglas dentro do banheiro. Os dois discutiram e o clima de rivalidade continuou no decorrer da noite.
Então, esperou Douglas ir até o banheiro novamente e o agrediu. Foi comprovado, através de câmeras de monitoramento, que a ação foi premeditada, já que o suspeito retirou o relógio que usava antes de bater no psicólogo.
No entanto, o delegado não conseguiu demonstrar homofobia como motivação para as agressões. Segundo ele, as testemunhas ouvidas não disseram nada deste teor em depoimento.
Devido às versões conflitantes da vítima e do suspeito, o delegado seguiu o princípio ‘in dubio pro reo’ e optou pelo não indiciamento.
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