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Polícia Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 17:05 - A | A

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Sexta-feira, 07 de Fevereiro de 2025, 17h:05 - A | A

POLÊMICA NOS PRESÍDIOS

Lavagem de dinheiro e renda extra: Chefe do Gaeco dá detalhes de investigações sobre "mercadinhos"

O promotor afirmou que uma operação feita pela Polícia Civil em 2024 flagrou cerca de 200 quilos de arroz dentro da cela de um criminoso do alto escalão de um grupo criminoso

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o promotor de Justiça Adriano Roberto Alves, afirmou que lideranças de facções criminosas utilizavam os mercadinhos em penitenciárias do Estado para obter uma ‘renda extra’. Além disso, investigações apuram se os estabelecimentos são utilizados para lavagem de dinheiro.

Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (7), o promotor afirmou que uma operação feita pela Polícia Civil em 2024 flagrou cerca de 200 quilos de arroz dentro da cela de um criminoso do alto escalão de um grupo criminoso.

“Teve uma operação da Polícia Civil que foi realizada em outubro e novembro do ano passado dentro do presídio e lá em algumas células de liderança encontraram muito alimento, material de venda, dando a entender que a facção determinava que essas compras iriam ser entregues para as lideranças e eles revendiam. O que deu pra perceber era isso, que não justifica um preso estar com 200 quilos de arroz”, informou o chefe do Gaeco.

O promotor garantiu que já existem investigações sobre lavagem de dinheiro com o uso desses estabelecimentos comerciais nas unidades prisionais. Contudo, preferiu não repassar mais detalhes para não prejudicar a apuração.

“Bom, existe uma investigação sobre isso. Eu não posso dar detalhes do que que está sendo investigado e como está sendo. Mas, provavelmente será feita uma operação sobre isso”, revelou.

A polêmica dos mercadinhos continua dividindo a opinião de políticos e membros do Judiciário. O embaraço começou depois que o governador Mauro Mendes (UB) sancionou Lei nº 12.792/2025 que enrijeceu o funcionamento desses estabelecimentos comerciais.

Na avalição do mandatário, os mercadinhos contribuem para o fortalecimento das facções criminosas dentro dos presídios, já que esses grupos usam os mercados como instrumentos de controle interno e fonte de arrecadação.

Enquanto Mendes é contra os estabelecimentos, o desembargador Orlando Perri defende a existência dos mercadinhos e cita que há previsão legal para tal.

LEIA MAIS: Mendes detona "mercadinho" para presos: "não tem que ter regalia"; veja vídeo

O chefe do Gaeco, por sua vez, partilha do mesmo pensamento do governador e afirma que os mercadinhos não são necessários, já que o Estado fornece todos os itens necessários para garantir o bem-estar da população carcerária.

“Há a previsão legal que os mercados existam se o Estado não fornecer o essencial. Se o Estado não for fornecendo, tem que cobrar, existe o Ministério Público para cobrar, o próprio Judiciário tem que fazer a fiscalização dos presídios. Eu acho que o mais correto é cobrar que o Estado forneça, se não estiver, mas eu desconheço essa realidade que algo está faltando”, opinou.

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