Em entrevista para a imprensa de Sorriso (397 km de Cuiabá) e de maneira preliminar, o perito da Politec, Gledson Emiliano, revelou a dinâmica do crime que vitimou mãe e suas três filhas. Segundo ele, Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, foi a primeira a morrer ao encontrar o suspeito invadindo sua casa. Em seguida, sua filha mais velha, Miliane Calvi Cardoso, de 19 anos, foi assassinada ao entrar em luta corporal com o suspeito. Por fim, as menores Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos, e Melissa Calvi Cardoso, de 10 anos, foram mortas dentro do quarto.
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O perito disse que o suspeito invadiu a casa por uma janela da cozinha e deu de cara com Cleci, que tentou impedir a entrada do criminoso, quando começaram a brigar, chegando a quebrar móveis do cômodo. Armado com uma faca, ele esfaqueou a mulher, que ficou caída no corredor da casa.
Em seguida, ele partiu para o quarto de Miliane, que estava trancado. Ele forçou a entrada e começou a brigar com a jovem. O suspeito rapidamente conseguiu conter a vítima, que foi esfaqueada profundamente no pescoço.
Por fim, o períto contou que o criminoso foi até o quarto das duas mais novas, onde as assassinou. Manuela Calvi foi morta com facadas, enquanto Melissa Calvi foi asfixiada com um travesseiro, depois de ter enforcado a vítima.
O próprio suspeito confessou em depoimento para o delegado Bruno França que abusou sexualmente da mulher e das filhas mais velhas. Em seguida, fugiu pela mesma janela pela qual entrou. Ele ainda contou que guardou as roupas que usou no crime em uma sacola dentro de um buraco, no alojamento onde morava, junto de peças íntimas das vítimas. Entre as roupas, estava uma calcinha, cuja procedência ainda não foi identificada.
Já em coletiva realizada nesta segunda-feira, o delegado contou que suspeito alegou que sua intenção era roubar a residência e que só matou as vítimas porque foi flagrado por Cleci. A autoridade policial ainda revelou que ele disse que estava sob efeito de drogas e, por isso, cometeu os crimes.
Ao ser questionado sobre como conseguiu chegar ao criminoso, o delegado disse que, na casa, havia marcas de chinelos no chão em meio ao sangue e, durante entrevista com os trabalhadores da obra, identificaram que o chinelo de Gilberto era igual ao da marca que estava presente na cena do crime.
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Além disso, durante a briga com Cleci, a vítima consegui arrancar alguns "tufos" de cabelo do suspeito e Gilberto também apresentava falhas no corte capilar. Diante das "coincidências", o suspeito foi questionado pelos policiais e rapidamente confessou o crime.
Após o depoimento, o criminoso foi transferido para Sinop pois, de acordo com o delegado Bruno, populares estavam na porta da delegacia e tinham a intenção de fazer justiça com as próprias mãos.
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