Um homem identificado apenas pelas iniciais A.D.S, de 53 anos, foi preso suspeito de matar a facadas Maria José de Jesus da Silva, de 58 anos, em Rondonópolis (216 km de Cuiabá). O corpo dela foi encontrado com uma faca cravada na garganta na manhã de quarta-feira (29). Em depoimento, o suspeito relatou que é adicto e estava internado em uma clínica de reabilitação. Ele negou o homicídio, mas confessou ter visto a vítima no dia do crime.
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De acordo com a Polícia Civil, o crime foi registrado em uma casa no residencial Boa Vista, em Rondonópolis, na manhã de quarta-feira (29). Ao analisar a cena do crime, peritos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluíram que Maria José foi assassinada perto da meia-noite do dia 28 de janeiro.
Em diligências, os policiais civis descobriram que A.D.S. foi até a casa de Maria José para usar drogas e havia sido a última pessoa a vê-la com vida.
O suspeito foi encontrado em uma clínica de reabilitação. Questionado, ele informou que estava na unidade hospitalar há cerca de um mês, mas no dia 28 saiu do local, alegando que precisaria ir na casa da irmã resolver problemas familiares.
Durante a saída, ele teve uma recaída e usou quatro porções de pasta base. Ele negou ter matado ou usado drogas com Maria José, mas confirmou que esteve com ela na data do crime. Além disso, afirmou que sofre de lapsos de memória quando faz uso de entorpecentes.
À polícia, familiares relataram que Maria José e o suspeito não possuíam relacionamento amoroso, mas se reuniam, ocasionalmente, para beber e usar drogas.
Policias da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) recolheram as roupas que A.D.S utilizou entre terça e quarta-feira.
As vestimentas foram submetidas a exame pericial e foi constatada a presença de sangue humano nas vestimentas.
Diante dos indícios de autoria, o delegado João Paulo Praisner autuou o suspeito em flagrante por homicídio duplamente qualificado. Foi encaminhada representação ao Poder Judiciário pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Assim, A.D.S ficará durante as investigações.
O inquérito policial será concluído no prazo de 10 dias.
(Com informações da assessoria)
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