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Polícia Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024, 08:47 - A | A

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FINGEM SER DO CV

Golpistas se aproveitam de crime brutal contra irmãs para extorquir população

O alerta foi feito pela Polícia Militar por meio das redes sociais

SABRINA VENTRESQUI
Da Redação

Golpistas estão se aproveitando do crime bárbaro que vitimou as irmãs Rayane Alves Porto e Rithiele Alves para fingir que são membros do Comando Vermelho (CV) e extorquir empresários de Porto Esperidião (320 km de Cuiabá), onde o duplo homicídio foi praticado no último sábado (14).

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O alerta foi feito pela Polícia Militar por meio das redes sociais.

"Está ocorrendo na cidade diversas tentativas de golpes. Criminosos estão se aproveitando da situação que aconteceu no final de semana, para intimidar comerciantes, falando que pertencem a grupos criminosos e solicitam transferências via PIX. Todos os criminosos foram detidos. O que está acontecendo é uma tentativa de golpe", informou o tenente-coronel Luiz Marcelo da Silva, que orientou a população a bloquear números desconhecidos, que podem ser de golpistas.

Rayane e Rithiele foram sequestradas por membros do CV enquanto estavam no Festival de Pesca do município. Elas foram torturadas e mortas a facadas.  Além das irmãs, outros dois rapazes também foram raptados. Um deles conseguiu fugir e acionou a Polícia Militar e o outro teve a orelha e um dos dedos mutilados.

O motivo do sequestro e posterior execução foi uma fotografia publicada pelas jovens nas redes sociais em que aparecem fazendo o número ‘três’ com as mãos, em suposta alusão ao Primeiro Comando Capital (PCC) grupo rival do Comando Vermelho.

A ordem de execução partiu de uma das lideranças do CV, Norivaldo Cebalho Teixeira, conhecido pela alcunha de ‘Véio’. Ele fez uma chamada de vídeo com os sequestradores dos jovens, que durou aproximadamente três horas. Ocasião que ordenou a tortura e autorizou o homicídio de Rayane e Rithiele.

Antes de mata-las, ‘Véio’ também as obrigou a ligar para diversas pessoas do município pedindo R$ 100 mil de resgate. Uma das pessoas que receberam a ligação foi o candidato a prefeito de Porto Esperidião, Hérculis da Saúde. No entanto, não foi informado se ele repassou algum valor.

Até o momento, doze pessoas foram detidas por participação no crime, entre maiores e menores de idade. A Polícia Civil continua investigando o caso e busca identificar outros partícipes.

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