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Polícia Terça-feira, 05 de Julho de 2022, 11:09 - A | A

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Terça-feira, 05 de Julho de 2022, 11h:09 - A | A

MORTO POR PACCOLA

Familiares de agente socioeducativo cobram justiça em frente à Câmara de Cuiabá

Manifestação foi convocada para pedir o afastamento do parlamentar do cargo

AMANDA DIVINA
Da redação

Luiza Miyagawa, tia do agente socioeducativo Alexandre Miyagawa de Barros, de 41 anos, que foi morto a tiros pelo vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos), compareceu à manifestação nesta terça-feira (5) em frente à Câmara de Cuiabá, para cobrar justiça pela morte do sobrinho. A manifestação foi convocada para pedir o afastamento do parlamentar do cargo.

Reprodução

LUZIA

 

"Senti que se a gente não viesse seria uma omissão diante da verdade. Essas falações de mal dele não nos afetou (sic) nem um pouco porque quem conhece o Alexandre sabe quem foi ele e com certeza ele vive conosco. Essas intrigas e essas falas todas que foram ditas não nos afetou (sic)", disse Luiza.

Durante o movimento, o presidente do Sindicato da Carreira dos Profissionais do Sistema Socioeducativo do Estado (SINDPSS), Paulo César de Souza, cobrou novamente atuações mais duras da Câmara de Cuiabá contra o vereador. Segundo ele, o afastamento ajudaria a Câmara de Cuiabá a não ser lembrada como a "Casa dos Horrores".

LEIA MAIS: Presidente diz que afastamento de Paccola tiraria mácula da "Casa dos Horrores"; veja

"Viemos com indignação. Ele é um vereador, ele não tem atribuição de polícia e é aposentado. Nós vamos documentar para que siga o regimento da casa em relação ao ato que esse vereador cometeu. O que ele fez é inadmissível para os munícipes cuiabanos. Isso foi uma vergonha pra Cuiabá. Mais uma vez aqui, a gente veio protestar aqui na frente pedindo justiça, que a Câmara retire aquela mácula de todos chamarem de 'casa dos horrores'", afirmou.

Reprodução

alexandre

 

VERSÃO DA NAMORADA

A companheira do agente socioeducativo também contesta a versão do parlamentar. Segundo versão de Paccola, o disparo ocorreu após ele presenciar Alexandre ameaçando sua esposa com uma arma. Conforme o apurado, Paccola deu voz de prisão, identificando-se como policial e ordenou para que Alexandre soltasse a arma. No entanto, segundo boletim de ocorrência, a vítima teria esboçado uma reação contra o parlamentar e foi alvejado no local.

Janaina, no entanto, diz que Paccola já chegou atirando. 

“Eu parei para um xixi aqui na porta da ASD (empresa de serviços tercerizados), e por azar do dia, Pacolla estava aqui no Bebida, Gelo e Carvão. Eu parei para fazer um xixi aqui na rua porque a gente ia no Choppão. Como a empresa é aqui, eu desci meio um pouquinho na contramão e parei o carro. Fiz o xixi e aí ele (Alexandre) veio fazer a cobertura porque a rua é deserta, né. Pacolla saiu da distribuidora de lá para cá já atirando nele. E não teve confusão de trânsito, Pacolla atirou nele”, declarou Janaina em áudio encaminhado pelo Sindicato dos Profissionais do Sistema Socioeducativo.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Janaina aparece emocionada, reforçando que não houve ameaça e que a arma do agente estava na cintura, contestando outra versão de Paccola, que informou que a arma estava na mão da vítima. 

LEIA MAIS: Namorada de agente morto diz que vereador já chegou atirando; veja vídeo

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