Documento ao qual o HNT teve acesso descreve a vida de luxo e como funcionava o esquema que o tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso, Luiz Fagner, orquestrava antes de ser preso na "Operação Ativo Oculto", deflagrada pelo Gaeco em março deste ano, que mirou a facção em busca de reprimir seu poder e influência no Estado.
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Segundo as investigações, o acusado é considerado braço direito do traficante preso "Sandro Louco", apontado com o líder da facção em Mato Grosso. Além disso, a polícia identificou que sua vida social e de familiares próximos eram completamente incompatíveis com suas rendas.
Foi constado que, embora o faccionado não possua bens cadastrados em seu nome, sendo todos intermediados por terceiros, Luiz reside em uma casa de médio padrão e sempre ostenta veículos de luxo em suas redes sociais, além de viagens. O suspeito utilizava o nome de seus parentes como 'laranjas' para que, dessa forma, conseguisse não chamar atenção.
Em busca sobre dados bancários acerca dos envolvidos, foi identificado que quase todos não possuem vínculo empregatício, fonte de renda declarada, empresas ativas, veículos ou imóveis que justificassem as movimentações financeiras de alto valor.
Nas contas de Luiz Fagner, foi constatado que a movimentação era realizada por pessoas com vínculos criminais, conhecidas por integrar a organização criminosa, que também não possuem uma renda fixa compatível para tais montas em trânsito bancário.
Por fim, ficou constato que o padrão de vida ostentado, as aquisições de bens e as transferências bancárias por todos os relacionados a Luiz Fagner tinham a finalidade de ocultar e dissimular a origem dos bens e valores movimentados pelo criminoso.
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