O advogado da família do aluno bombeiro Lucas Veloso Peres, morto aos 27 anos por afogamento na Lagoa Trevisan, Djalma Cunha, disse ao HNT que vê como positiva a condução das investigações do Corpo de Bombeiros sobre a morte do jovem até o momento. O aspirante a bombeiro morreu durante treinamento de salvamento da corporação, em 27 de fevereiro.
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O jurista fez questão de destacar o trabalho das autoridades que estão na responsabilidade de conduzir a investigação. Para ele, tudo está seguindo da forma como precisa ser, 'com intuito de conseguir somente a verdade'.
“Tudo ocorreu bem, da forma que gostaríamos que fosse. Os responsáveis pelo curso foram ouvidos, as testemunhas também, e tudo que queremos é que todos falem a verdade. Só queremos defender o direito da família. Foi tudo tranquilo”, disse o advogado.
Djalma ainda informou que, nos próximos dias, a reconstituição do caso deve ocorrer, além da oitiva de outras testemunhas.
Na última sexta-feira (15), o capitão Daniel Alves Moura e Silva prestou depoimento na sede da Diretoria de Segurança Contra Incêndio e Pânico, em Cuiabá. Ele era o responsável pela coordenação do curso que acabou vitimando o aluno Lucas Veloso Peres.
Em entrevista para a TV Centro América, o advogado disse que o capitão Daniel entrou em contradição durante seu depoimento sobre a dinâmica que levou à morte do jovem.
“Vamos analisar essas contradições que já percebemos que existiram e vamos trabalhar nossa assistência com o objetivo de elucidar tudo”, declarou.
Já nesta segunda-feira, o soldado Kayque Gomes dos Santos foi ouvido em depoimento que durou cerca de quatro horas. Ele estava junto do capitão Daniel Silva no momento do afogamento de Lucas.
O caso está sendo apurado pela Corregedoria Geral dos Bombeiros.
O Corpo de Bombeiros abriu um inquérito militar para apurar as causas que levaram à morte do aluno, já que prints que vieram a público de outros alunos do curso sugerem que a vítima teria recebido alguns “caldos”.
O HNT ainda informou, em primeira mão, que as análises preliminares apontaram que o aluno Lucas Veloso morreu afogado durante treinamento do Corpo de Bombeiros. De acordo com a apuração, foram diagnosticadas duas lesões, sendo elas cogumelos de espuma e as manchas de paltauf.
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