A coordenadora municipal da Diversidade da Cidade de São Paulo, Leonora Áquilla, irritou-se ao não ter direito à fala durante a abertura do 1° Seminário LGBTQIA+ Prisional de Mato Grosso, na sede do Tribunal de Justiça, na manhã desta terça-feira (28), em Cuiabá. Ela quebrou os protocolos e tomou o microfone da cerimonialista para poder falar no evento que tratava sobre a população LGBTQIA+ encarcerada.
"Vim de São Paulo para enfeitar mesa? Não sou modelo", disse, depois de ser convidada a se retirar da mesa sem ter feito fala, assim como todos outros que ocupavam as cadeiras. A mesa era composta por autoridades como a presidente do TJ, Clarice Claudino; secretário de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves; defensora pública de Mato Grosso, Maria Luziane Ribeiro de Castro e da secretaria dos Direitos LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos, Sammy Larrat.
"Eu vim até aqui fazer uma fala, eu não sou modelo para estar enfeitando mesa. Eu preciso falar! Eu sou uma mulher transsexual e sinto na pele o que é ser calada", exclamou Leonora. Depois da fala "forçada", o cerimonial se desculpou perante a todos os participantes.
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