Pela tradição, todos os anos o presidente brasileiro é a primeira autoridade estrangeira a discursar no evento. Lula criticou o negacionismo do aquecimento global e ressaltou que 2024 caminha para ser o ano mais quente da história moderna.
"Em tempos de polarização, expressões como desglobalização se tornaram corriqueiras. Mas é impossível desplanetizar nossa vida em comum. Estamos condenados à interdependências da mudança climática", declarou o líder brasileiro.
"O planeta já não espera para cobrar da próxima geração e está farto de acordos climáticos que não são cumpridos, está cansado de metas de redução de carbono negligenciadas, do auxílio financeiro aos países pobres que nunca chega", emendou Lula, na ONU.
O presidente citou furacões no Caribe, tufões na Ásia, secas e inundações na África e chuvas torrenciais na Europa para exemplificar como as mudanças climáticas têm afetado o mundo inteiro. "O negacionismo sucumbe ante as evidências do aquecimento global", afirmou.
(Com Agência Estado)
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