O senador pelo Piauí, Ciro Gomes (PP), recepcionou o governador Mauro Mendes (União Brasil) em reunião em Brasília para discutir as conjecturas às eleições 2026. O encontro foi restrito a candidatos em potencial à majoritária e líderes partidários. Na ocasião, foram apresentados dados de pesquisa encomendada pelo PDT. Mauro conheceu os números ao lado dos governadores de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); e de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO). Os presidentes do União Brasil, Antônio Rueda, e do PL, Valdemar Costa Neto, também compareceram.
Mendes disse que a "rodada de conversa" foi em tom informal, realizada em um almoço. O governador destacou que não há como prever a composição do tabuleiro político para 2026 pois está muito cedo para fechar as composições.
"Tentar adivinhar ou prever 2026 é um exercício que todos os dias muita gente ousa fazê-lo. Essa reunião aconteceu sim, mas foi em Brasília. Ela foi liderada pelo Ciro Nogueira, ele contratou um importante instituto de pesquisa. Ele me convidou, convidou o Tarcísio, o Caiado, o Zema, alguns outros governadores e presidentes de partido. Estava o Valdemar da Costa Neto, o Rueda, um grupo pequeno para almoço e rodada de conversa", falou Mauro Mendes à Band News neste domingo (22).
Mauro é ventilado como candidato a vice-presidente em chapa com Ronaldo Caiado, que já confirmou sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto e recebeu, inclusive, o apoio do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL).
O convite para Mendes é um reconhecimento da musculatura política que ele tem construído em seus dois mandatos à frente do Executivo estadual, principalmente, nos últimos dois anos com as discussões à Reforma Tributária que o colocou no centro do debate nacional como representante dos governadores. No entanto, ele insiste que a vice-presidência do país não está em seus planos.
"Nunca ninguém ouviu eu falar em nenhum momento que sou candidato a nada. Acho que ser governador, ser prefeito é algo que alguém possa planejar, alguém possa construir. Tem muita gente boa aí para ser governador, melhor do que eu, mas nunca teve coragem de entrar na política, então nunca vai ser governador, nem prefeito. Tem muita gente boa que poderia ser presidente", disparou Mendes.
"Poderíamos pegar o maior CEO e colocar ele na presidência, talvez não dê certo, pois quando você está na administração pública, além de ser a maior empresa do país, é muito complexo, a pessoa tem que ter múltiplas habilidades", observou o governador.
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