O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, informou ter ordenado o ataque por causa do impasse nas negociações pela segunda fase da trégua. "Israel vai, de agora em diante, agir contra o Hamas com força militar crescente", informou o gabinete do premiê.
A Casa Branca disse ter sido consultada pelo governo de Israel antes do ataque, que acabou com um período de relativa calma durante o mês sagrado do Ramadan.
A ofensiva também levantou questões sobre o futuro de cerca de 12 reféns israelenses que permanecem sob o poder do Hamas desde o início da guerra, em outubro de 2023.
Izzat al-Risheq, um dos líderes do Hamas, disse que a retomada do conflito representa uma "sentença de morte" para os reféns que permanecem na Faixa de Gaza. O militante afirmou ainda que Netanyahu lançou o ataque nesta terça para tentar salvar a coalizão que o mantém no poder em Israel.
Na cidade de Rafah, 17 pessoas da mesma família, incluindo 12 crianças e mulheres, morreram ao ter a residência onde moravam bombardeada, segundo o hospital que recebeu os corpos. Fonte: Associated Press.
(Com Agência Estado)
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