Quinta-feira, 19 de Setembro de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,45
euro R$ 6,07
libra R$ 6,07

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,45
euro R$ 6,07
libra R$ 6,07

Justiça Segunda-feira, 12 de Agosto de 2024, 10:38 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Segunda-feira, 12 de Agosto de 2024, 10h:38 - A | A

MORTE DE CAMINHONEIRO

STJ nega habeas corpus a mulher condenada por ajudar amante a assassinar namorado

Decisão mantém condenação de 6 anos e 8 meses para Renata Cristina Cruz Vilas Boas

ANDRÉ ALVES
Redação

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, nesta sexta-feira (9), o habeas corpus impetrado em favor de Renata Cristina Cruz Vilas Boas, condenada a seis anos e oito meses de reclusão pelo homicídio do caminhoneiro Marcos Batista Martini. O crime ocorreu em 2006, em Barra do Garças (520 km de Cuiabá).

A defesa alegou nulidade no processo, argumentando que houve excesso de linguagem na decisão de pronúncia. No entanto, o ministro Ribeiro Dantas, relator do caso, considerou que a questão já havia transitado em julgado, impossibilitando a revisão do caso em sede de habeas corpus.

“Nesse panorama, não obstante a alegação de que a sentença de pronúncia padece de nulidade, não é possível voltar atrás, em sede de habeas corpus, para examinar, nesta instância recursal, nulidade da decisão de pronúncia arguida após o trânsito em julgado da condenação pelo Tribunal do Júri”, destacou o ministro Ribeiro Dantas.

O Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso já havia negado um agravo regimental impetrado pela defesa, o que levou o caso ao STJ. O ministro Ribeiro Dantas reiterou que, conforme entendimento do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), o habeas corpus não pode ser utilizado como substitutivo de recurso ordinário, salvo em casos de flagrante ilegalidade.

O CRIME

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o caminhoneiro Marcos Batista Martini foi assassinado a tiros quando retornava da casa de Renata Cristina Cruz Vilas Boas, no bairro BNH, em Barra do Garças.

O autor dos disparos seria Olicemar Antônio de Andrade, que, segundo as investigações, estava envolvido em um relacionamento amoroso com Renata na época. Essa relação extraconjugal foi apontada como o motivo do crime.

A investigação revelou que Renata forneceu informações ao amante, facilitando a execução do crime. Um ponto crucial para chegar à autoria foi a detecção de uma ligação telefônica entre Renata e Olicemar momentos antes do crime, sendo que o sinal do telefone de Olicemar foi rastreado na torre de celular próxima ao local do homicídio.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros