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Justiça Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 11:17 - A | A

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Quarta-feira, 12 de Março de 2025, 11h:17 - A | A

OPERAÇÃO ANTENADOS

Juiz nega domiciliar a chefe de quadrilha que aplicava golpes em idosos

Fernando Silva da Cruz alegou precisar estar perto dos filhos, sendo que um deles é epilético

ANDRÉ ALVES
Redação

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou, nesta terça-feira (11), o pedido de revogação da prisão preventiva de Fernando Silva da Cruz. Ele é apontado como o líder de uma quadrilha que aplicava golpes em idosos e pessoas em vulnerabilidade social.

Essa não é a primeira tentativa do acusado de obter medidas cautelares. Neste pedido, Fernando alegou ser pai de dois filhos com menos de 18 anos, sendo um deles epilético. De acordo com a petição, o quadro de sua síndrome teria se agravado com a ausência do pai, “resultando em crises frequentes, episódios de ansiedade e desejo de ‘morte’”.

“No que tange ao pedido de prisão domiciliar, entendo que não restou comprovada a imprescindibilidade da presença do requerente no cuidado exclusivo de seus filhos. Embora o requerente alegue que um dos menores é pessoa com deficiência, não há nos autos elementos que demonstrem que o requerente é o único responsável pelos cuidados, tampouco que não existam outros familiares aptos a desempenhar tal função”, destacou.

LEIA MAIS: Juiz mantém prisão de suposto líder de quadrilha que aplicava golpe em idosos

Em sua decisão, Bezerra frisou que a investigação que resultou em sua prisão revelou que ele liderava uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas contra idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. O grupo, segundo a denúncia, criava contas bancárias fraudulentas no Banco Santander e contratava empréstimos consignados sem o conhecimento das vítimas, desviando os valores para diversas contas para ocultar a origem do dinheiro.

Fernando, em tese, coordenava as operações, adquirindo antenas e equipamentos eletrônicos usados para enganar as vítimas. Os golpistas fingiam ser representantes do programa Siga Antenado, do Governo Federal, que visa à substituição de antenas VHF por UHF, mais adequadas para os televisores digitais atuais.

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As investigações indicaram que Fernando utilizava sua empresa, Líder Copos, para movimentar os valores obtidos ilegalmente. Foram identificadas 31 vítimas em Cuiabá, com um prejuízo inicial de R$ 755.870,66, podendo chegar a R$ 1,5 milhão caso os crimes não fossem descobertos.

Diante da natureza e gravidade dos crimes, além de não haver fato novo que justifique a conversão da prisão preventiva para domiciliar, o juiz negou o pedido.

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