Márcio Ferreira Gonçalves, preso sob acusação de envolvimento no duplo homicídio em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá) alegou, durante audiência de custódia, que a esposa dele, Inês Gemilaki, apontada como autora do crime estava sendo ameaçada. Segundo ele, as constantes ameaças sofridas pela família teriam desencadeado o atentado que deixou duas vítimas no domingo (21).
"Até então eu não sabia do crime, eu não estava junto. Fui saber depois que aconteceu tudo, daí eu fiquei com medo porque achei que eram as pessoas que estavam ameaçando a minha esposa. Tinha gente ameaçando ela por isso aconteceu tudo isso", disse.
A versão de Márcio de que não teria participado do crime foi corroborada pela cunhada dele, Jessica Furtado, esposa de Éder Gonçalves Rodrigues, que também foi preso por envolvimento no duplo homicídio. Márcio, que é mecânico, estaria trabalhando na oficina quando tudo acontecendo, conforme narrou Jessica à polícia.
Durante a audiência de custódia, Márcio reforçou que foi confundido com o irmão tendo a identidade e as fotos erroneamente espalhadas pela polícia como envolvido no crime.
Éder, por sua vez, só teria participado da empreitada criminosa após ser coagido por Inês e pelo filho dela, Bruno Gemilaki, segundo depoimento da esposa dele. Vídeos registrados na casa onde aconteceram os homicídios mostram Éder do lado de fora de uma caminhonete com uma arma nas mãos.
O alvo do atentado seria o garimpeiro 'Polaco', dono do imóvel que anteriormente era alugado por Inês. Ambos tiveram desavenças com relação à casa e porque a mulher desconfiava que tinha sido 'monitorada' enquanto viveu no lugar. 'Polaco' conseguiu sobreviver à tentativa de homicídio, mas o crime deixou como vítimas Rui Luiz Bogo, de 68 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 80 anos.
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