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Justiça Segunda-feira, 17 de Março de 2025, 14:50 - A | A

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Segunda-feira, 17 de Março de 2025, 14h:50 - A | A

VENDA DE SENTENÇAS

Lobista de MT acredita que prisão é “tortura” para forçar delação

Andreson de Oliveira Gonçalves buscava prisão domiciliar, mas PGR entendeu que transferência para presídio federal garantiria sua integridade física

ANDRÉ ALVES
Redação

O lobista Andreson Gonçalves, preso desde novembro de 2024 por suspeitas de fazer parte de um esquema de venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi transferido da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, para a Penitenciária Federal de Brasília (DF) por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Cristiano Zanin.

De acordo com informações do portal UOL, a defesa criticou a decisão, classificando o presídio de segurança máxima como uma forma de "tortura" para forçar uma delação premiada.

Andreson estava em cela isolada na Penitenciária Central do Estado e relatou sofrer traumas severos, chegando a perder 10 kg depois de sua prisão. A defesa também incluiu um relatório da Vigilância Sanitária informando sobre condições impróprias de água e alimentação. Ele também escreveu uma carta ao STF mencionando pensamentos suicidas.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu sua transferência para o sistema federal por “respeito ao direito à integridade e ao princípio da dignidade da pessoa humana”, e Zanin rejeitou pedidos da defesa para prisão domiciliar.

“É absurdamente cínico o parecer da Procuradoria-Geral da República e, sobretudo, desumano à luz dos problemas médicos evidenciados no presente feito – o que, repise-se, faz relembrar os agires repugnantes que caracterizaram a denominada Operação Lava Jato, na qual tudo, sem compromisso algum com a ordem constitucional vigente, se fazia por uma confissão, por uma delação”, rebateu a defesa do lobista.

LEIA MAIS: Lobista de MT envolvido com venda de sentenças é transferido para prisão em Brasília

A PF investiga pagamentos milionários feitos por empresas ligadas ao lobista a familiares de servidores do STJ. A defesa de Andreson comparou sua prisão às táticas da Lava Jato e sugeriu que a PGR busca pressioná-lo para colaborar com as investigações.

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