A juíza Suzana Guimarães Ribeiro manteve a prisão de Bruno Fernandes de Souza Costa, que foi preso pela Polícia Militar por envolvimento no tiroteio dentro do Shopping Popular de Cuiabá. O caso aconteceu na noite de segunda-feira (19). O comparsa de Bruno acabou morrendo durante um confronto com policiais militares na saída do estabelecimento.
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Segundo o documento, a prisão foi mantida para garantia da ordem pública.
"Assim, superada a demonstração da materialidade e presentes o indício de autoria, chega-se à inferência de que a ordem pública será abalada se o autuado permanecer em liberdade, uma vez que a gravidade em concreto da conduta revela o alto grau de periculosidade do suspeito, pois a forma de execução do delito, praticado por motivo torpe, fútil e que impossibilitou a defesa da vítima, torna-se imperiosa a sua retirada, por ora, do meio social.Com efeito, estando presentes os requisitos legais para o decreto prisional cautelar dos autuados, impõe-se seja convertida sua prisão em flagrante em prisão preventiva", diz trecho do documento.
Uma câmera do circuito interno de segurança do Shopping Popular de Cuiabá flagrou o momento em que o empresário Joseonaldo Ferreira de Araújo, 44 anos, conhecido como "Naldo do Tererê", é assassinado com vários tiros.
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A suspeita é de que o crime esteja associado à cobrança de dívida não paga por agiotagem. As imagens do sistema de segurança exibem dois jovens, um de camiseta preta e outro listrada, entrando no Shopping Popular.
Após uma breve conversa com a dupla, a vítima é surpreendida com um tiro nas proximidades do rosto. A princípio, percebe-se que houve uma "armação" para assassinar "Naldo do Tererê".
Enquanto o rapaz de camisa listrada sai aparentando um diálogo normal, o homem de camisa preta espera um descuido do empresário e efetua um disparo na lateral do rosto da vítima.
O homem que matou o empresário foge do estabelecimento comercial e entra no pátio. A partir daí, a dupla é surpreendida por policiais da cavalaria e um deles é alvejado e morto.
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