Familiares de Rui Luiz Bogo e Pilso Pereira da Cruz, assassinados no fim de abril, em Peixoto de Azevedo (673 km de Cuiabá), acusam Inês e Bruno Gemilaki e Edson Gonçalves, que respondem pelo crime, de dilapidação de patrimônio para escaparem das indenizações milionárias requeridas pelo Ministério Público. Informação consta no pedido de sequestro de bens apresentado pela defesa das famílias das vítimas no dia 23 de maio.
De acordo com o documento, Inês Gemilaki está tentando se desfazer da Fazenda Inês, propriedade com 595 hectares, avaliada em R$ 5 milhões. Na negociação, estariam inclusas também as cabeças de gado que a mulher mantém no imóvel.
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Conforme as famílias das vítimas, Inês, o filho Bruno e o cunhado Edson também estariam na iminência de alienar diversos veículos dentre os quais: uma moto Traxx, uma Ford Ranger, uma Toyota Hilux, um reboque, um Ford Del Rey, uma Parati e um Peugeot 207.
"Ora pois, para a decretação do sequestro, é necessário que existem indícios veementes da procedência do crime e que os bens sejam provenientes direta ou indiretamente da infração penal, conforme estabelece o artigo 126 do CPP, estando devidamente patenteado pelas conversas do corretor com cliente interessado, mapas da fazenda, fotografias e áudios de conversas que instruem esse pedido", argumentam na petição.
Indenizações foram arbitradas em R$ 1 milhão para a família de Pilso Pereira, R$ 700 mil para a família de Rui Luiz e R$ 150 mil para Enerci Lavall, vítima de tentativa de homicídio na ocasião.
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