A audiência de instrução sobre a morte do aluno soldado Lucas Veloso Peres, ocorre nesta quarta-feira (19). São ouvidos o capitão dos Bombeiros Daniel de Moura e Silva e o soldado do Corpo de Bombeiros Kayk Gomes dos Santos, ambos denunciados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pelo suposto homicídio.
Antes da audiência, nesta terça-feira (18), o juiz Moacir Rogério Tortato, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, negou pedido do Ministério Público que visava limitar a três o número de testemunhas a serem ouvidas pela defesa, conforme estipulado pelo Código de Processo Penal Militar. No entanto, o magistrado fundamentou sua decisão no princípio da isonomia processual, destacando que a prerrogativa de apresentar testemunhas deve ser igual para ambas as partes.
Lucas Veloso era aluno do curso de salvamento aquático do Corpo de Bombeiros e faleceu enquanto participava de um treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. De acordo com a denúncia do MPMT, o capitão responsável pela atividade, Daniel Alves, conduziu o exercício, que consistia em uma corrida de cerca de um quilômetro seguida de uma travessia do lago a nado. Durante o percurso, após nadar cerca de 100 metros, Veloso começou a ter dificuldades de flutuação e parou para se recompor.
Ainda conforme a denúncia, o capitão Alves ordenou que o instrutor Kayk Gomes dos Santos retirasse o equipamento de apoio que sustentava o aluno. Veloso continuou a enfrentar dificuldades e teria pedido para sair da água, mas o pedido foi negado. Quando o capitão se posicionou à frente do aluno, percebeu que ele havia afundado e emergido inconsciente.
A vítima foi imediatamente socorrida, mas os profissionais constataram que não havia pulso, indicando que Lucas Veloso entrou em parada cardiorrespiratória e faleceu no local.
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