O triunfo levou o Barcelona aos mesmos 51 pontos do arquirrival Real Madrid, mas com 40 gols de saldo, diante de 29 dos merengues. O Atlético aparece colado, com 50, deixando a competição bastante indefinida com pouco mais de sua metade realizada.
Apesar do enorme favoritismo em seus domínios, o Barcelona entrou em campo ciente que teria um duro adversário pela frente. O Rayo Vallecano defendia invencibilidade de nove rodadas e com três vitórias seguidas, algo raro do clube no Campeonato Espanhol.
Com problema extracampo, Koundé se tornou desfalque de última hora. Foi punido por um atraso e deixado na reserva pelo técnico Hansi Flick. A esperança estava no forte trio ofensivo formado por Raphinha, o jovem Lamine Yamal em seu 100º jogo profissional e o experiente goleador Lewandowski.
O começo veio com enorme dificuldade para os catalães. Organizada e bem distribuída em campo, a equipe visitante não permitia sufoco a seu goleiro. Sequer sofria com finalização do Barcelona. Por outro lado, o Rayo Vallecano ainda encaixava alguns contragolpes.
A primeira chegada para valer veio com Raphinha recebendo de Balde e batendo cruzado, mas sem direção. Pouco depois, o brasileiro saiu cara a cara e não aproveitou, parando em boa defesa de Batalla.
Um agarrão de Ciss em Iñigo Martínez na área levou o árbitro ao monitor do VAR. Pênalti e cartão ao meio-campista pelo lance bobo. Lewandowski assumiu a cobrança e tirou o zero do placar. A bola ainda bateu na trave antes de entrar. 32° gol na temporada do camisa 9, que ficou apenas um de igualar a melhor temporada com a camisa grená, a de sua chegada à Espanha.
Sair na frente deixou o Barcelona senhor do jogo por alguns minutos. O Vallecano precisou sair de trás e deu espaço para os mandantes chegarem com perigo usando todo o seu repertório ofensivo. Yamal quase ampliou após enfileirar marcadores.
Aos poucos, a história mudou e o Vallecano cresceu. Ratiu era quem mais levava perigo a Szczesny, mas o goleiro estava atento e evitou a igualdade, também brilhando na batida de Nteka. As polêmicas de arbitragem deram as graças em duplo prejuízo ao visitante.
Em lance com indecisão do auxiliar, De Frutos empatou. O impedimento de Nteka - teria atrapalhado Iñigo Martínez - acabou anotado e a partida seguiu rapidamente sem consulta ao VAR. O autor do gol estava em condição legal. Os visitantes já haviam reclamado pouco antes de um pênalti semelhante ao anotado para o Barcelona com o agarrão de Cubarsi sobre Ciss na área ignorado.
O segundo tempo começou com Lewandowski mandando boa chance para fora. O Barcelona controlava a partida e não se desesperava na busca por um alívio maior em campo. Apenas com metade da etapa rolando que o Vallecano conseguiu criar. De Frutos parou em Szczesny.
Com o rival menos atrevido, o domínio catalão cresceu, sobretudo após a entrada de Dani Olmo. Contudo, não era dia de Raphinha, que perdeu dois gols feitos e ainda se machucou em choque com Batalla. Nada de grave e ele ficou em campo até o fim. Dono de grandes goleadas na temporada, o Barcelona não conseguiu anotar mais, mas o 1 a 0 bastava pela meta da rodada.
(Com Agência Estado)
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