Dentre as tentativas, mais da metade (56%) foi detectada por inconsistências nas informações cadastrais, que incluem discrepâncias entre os dados fornecidos pelos usuários e as informações registradas em bases confiáveis ou oficiais, como CPF, endereço, data de nascimento ou histórico financeiro.
Segundo o diretor de Autenticação e Prevenção à Fraude da companhia, Caio Rocha, essas inconsistências indicam tentativas de criar identidades falsas, manipular dados existentes ou utilizar informações de terceiros de forma fraudulenta.
Além disso, padrões fraudulentos relacionados à autenticidade de documentos e à validação biométrica corresponderam a 36,7% das ocorrências, enquanto a verificação de dispositivos contribuiu com 7,3%.
Dentre os segmentos, o de "Bancos e Cartões" concentraram mais de 50% das tentativas de fraudes, enquanto o de "Varejo" apresentou a menor incidência (2,1%). Já em relação à faixa etária, as pessoas entre 36 e 50 anos foram os mais visados para os golpes, representando 33,3% dos casos, enquanto os idosos (acima de 60) foram os menos visados (12,7%).
Na avaliação do diretor da Serasa Experian, é necessário seguir investindo em tecnologia e conscientização para combater fraudes. "Combinar soluções antifraude, sem que impactem a experiência do usuário, e somá-las à conscientização dos consumidores, é primordial para que possamos cada vez mais inibir a ação de golpistas e proteger as identidades digitais de pessoas e operações das companhias", diz.
(Com Agência Estado)
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