Este cenário levou todos os membros do BCE a apoiarem o corte de 25 pontos-base (pb) como apropriado, revelou a ata.
A alternativa seria a manutenção dos juros no nível de 3%, o que poderia pesar excessivamente sobre a demanda. Por outro lado, os riscos para a inflação continuam amplos.
A confiança dos dirigentes de que a desinflação está em "boa trajetória" e que os preços devem retornar para a meta de 2% aumentou, embora a inflação deva continuar elevada no curto prazo até retomar trajetória de queda em 2025.
Os dirigentes também não descartam o risco da inflação ficar abaixo da meta de 2%, a depender do desempenho da economia.
Do contrário, se os riscos não se concretizarem e a desinflação continuar, as taxas de juros do BCE poderão ser reduzidas ao nível neutro, afirmaram os dirigentes. Contudo, eles ressaltaram que a política monetária segue restritiva e que é prematuro discutir a taxa final dos juros.
O BCE ressaltou ainda que as tensões geopolíticas, problemas fiscais da União Europeia (UE) e os atritos comerciais com os Estados Unidos podem pressionar o desempenho já fraco do crescimento econômico europeu. "O comércio global pode ser duramente atingido se o novo governo dos EUA implementar as medidas tarifárias que anunciou", alertou. "E ações futuras potenciais podem levar a uma desaceleração econômica global."
Na quarta-feira, 26, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a atacar a União Europeia, afirmando que o bloco foi formado para "ferrar" os americanos e ameaçou aplicar tarifas de 25% sobre importações de produtos europeus, com detalhes a serem divulgados em breve.
(Com Agência Estado)
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