"O setor industrial brasileiro conseguiu se manter dentro da zona de crescimento em março, com as taxas de expansão do volume de novos pedidos, dos volumes de produção e dos empregos permanecendo acima das suas respectivas médias de longo prazo. Este cenário ressalta a resiliência entre as empresas em um momento de incerteza econômica, desafios comerciais, inflação elevada e altos custos de empréstimos", resume Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence.
Lima também pontuou que a fragilidade da taxa de câmbio contribuiu para o aumento dos custos, neutralizando, em grande parte, qualquer ganho em competitividade internacional. "As exportações aumentaram - de acordo com relatos - para a América Latina, UE e os EUA, mas apenas de forma marginal", afirma.
A S&P destaca que as condições favoráveis da demanda levaram a outra expansão nos estoques de bens finais em março. Os estoques de pré-produção, no entanto, diminuíram devido a atrasos nas entregas dos fornecedores, limitações na atividade de compra e utilização dos materiais em processos de produção.
Em relação ao próximo ano, os fabricantes brasileiros expressaram otimismo, com expectativa de melhorias nas vendas e maiores investimentos que, combinados com as aquisições planejadas, encorajaram projeções otimistas para a produção.
(Com Agência Estado)
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