As empresas contratadas pela Petrobras terão de se comprometer a proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável, promover a equiparação salarial entre homens e mulheres, e não utilizar mão-de-obra infantil, além de não submeterem seus profissionais a condição análoga à de escravo.
Também não devem tolerar atos de discriminação, assédio ou violência sexual e respeitar o direito de associação sindical. Além disso, os fornecedores que tenham equipes em torno de 80 empregados devem incluir grupos sub-representados em suas equipes.
"A nova cláusula também prevê um mecanismo educativo para que o fornecedor em falta apresente um plano de ação para resolver o problema em prazo acordado com a Petrobras", informou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Segundo a companhia, a cláusula de promoção de direitos humanos tem o potencial de impactar mais de 100 mil empregados de empresas prestadoras de serviços. Anualmente, a Petrobras realiza contratações com mais de 10 mil fornecedores.
"A expectativa é que o impacto positivo nas relações de trabalho alcance uma proporção ainda maior quando os fornecedores da Petrobras passarem a também utilizar essa cláusula em suas contratações", explicou a estatal.
(Com Agência Estado)
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