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Economia Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2024, 17:15 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2024, 17h:15 - A | A

Petróleo fecha o dia em leve alta, com dólar enfraquecido na sessão, mas recua 2% na semana

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Em sessão volátil, os contratos futuros de petróleo fecharam em leve alta nesta sexta-feira, 20, em meio a aceleração da queda do dólar no exterior, conforme investidores digerem relatos de estratégias de congressistas americanos para aprovar o orçamento dos EUA e evitar um "shutdown" no sábado.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para fevereiro fechou em alta de 0,11% (US$ 0,08), a US$ 69,46 o barril, enquanto o Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), avançou 0,08% (US$ 0,06), a US$ 72,94 o barril.

Apesar da alta na sessão, os preços do petróleo tiveram perdas semanais de mais de 2%, já que as preocupações com as perspectivas da demanda global continuam a pesar sobre o sentimento. A postura cautelosa do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em relação aos cortes de juros no próximo ano exacerbou as preocupações, em um momento em que o mercado já está tenso com as tendências de consumo lento na China, principal importador da commodity.

Uma pesquisa com analistas compilada pelo The Wall Street Journal mostrou que o petróleo Brent deve atingir uma média de US$ 71,57 por barril no próximo ano, enquanto o WTI deve ficar em US$ 67,44 por barril.

"O mercado se encontra em uma encruzilhada", diz Quasar Elizundia, estrategista de pesquisa da Pepperstone. "O fortalecimento do dólar, as incertezas quanto à demanda global e as contínuas restrições de oferta impostas pela Opep+ continuam a influenciar os investidores", acrescenta.

De acordo com o JPMorgan, quaisquer políticas dos EUA em 2025 que possam aumentar os preços do petróleo, como uma pressão sobre o Irã e a Venezuela ou esforços para limitar as exportações da Rússia, provavelmente serão secundárias em relação ao objetivo principal de Donald Trump de manter os preços de energia baixos. Para o banco, o verdadeiro desafio está no excesso de oferta.

*Com informações da Dow Jones Newswires

(Com Agência Estado)

 

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