"Atualmente, estamos lidando com uma enorme agitação geopolítica. Mais do que alguma vez experimentei: a guerra na Ucrânia, os conflitos no Oriente Médio, as tensões políticas econômicas e potenciais litígios comerciais, para citar apenas alguns", afirmou Nagel.
Questionado sobre o ritmo no corte de juros, o dirigente afirmou que, no Conselho do BCE, "decidimos isso de reunião em reunião, dependendo dos dados recebidos. Essa abordagem funcionou para nós até agora".
Segundo ele, é possível baixar um pouco o nível da taxa de juro; e no primeiro semestre de 2025, poderemos atingir um nível neutro sem correr o risco de aumento da inflação.
Segundo ele, a inflação subjacente - excluindo os preços voláteis dos produtos alimentares e da energia - ainda se situa atualmente em torno de 2,7%, mas tenderá ainda mais para baixo. "Agora também vemos sinais de flexibilização no que diz respeito aos acordos salariais. As pressões salariais estão diminuindo em toda a área do euro", apontou, indicando que não espera novas pressões salariais no próximo ano.
Sobre os impactos do governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ele afirmou que se as tarifas que o republicano ameaçou e as medidas retaliatórias em resposta a elas forem efetivamente postas em prática, resultariam em prováveis perdas econômicas importantes e uma inflação mais elevada em todo o mundo - incluindo nos próprios Estados Unidos.
(Com Agência Estado)
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