O primeiro-ministro também reiterou: "Há limite para reciprocidade de 'dólar por dólar' com tarifas dos EUA". Carney deixou claro que o governo canadense evitará medidas que possam prejudicar o próprio país. No entanto, sugeriu que o Canadá pode adotar ações com impacto relevante nos EUA, mas com efeitos negativos limitados para sua própria economia.
O premiê defendeu uma abordagem mais ampla nas relações entre os dois países, indo além das disputas comerciais. "Queremos uma discussão e negociação mais abrangente sobre nosso relacionamento comercial e de segurança com os EUA", afirmou. Ele também alertou que as tarifas já estão afetando a economia americana e de outros países.
Carney voltou a criticar as declarações de Trump, que sugeriu que o Canadá poderia se tornar o "51º estado" dos EUA. Segundo ele, essas falas "terão que parar antes de início de negociações bilaterais".
Além das questões comerciais, Carney mencionou que o Canadá está em discussões sobre parcerias de segurança com França e Reino Unido. Ele também revelou que convidou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para participar da reunião do G7, que será realizada no Canadá.
(Com Agência Estado)
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